Bispo do Rosário
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Arthur Bispo do Rosário (Japaratuba, 16 de março de 1911 – Rio de Janeiro, 5 de julho de 1989[1]) foi um artista plástico brasileiro que, por sofrer de esquizofrenia, residiu em diversas instituições psiquiátricas por quase 50 anos.
Bispo do Rosário | |
---|---|
Estátua do artista em sua terra natal, Japaratuba, Sergipe. | |
Nascimento | 10 de maio de 1911 Japaratuba |
Morte | 5 de julho de 1989 (78 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Etnia | afro-brasileiros |
Ocupação | pintor, artista visual, tapeceiro, bordador, artista têxtil |
Prêmios |
|
O conjunto de sua obra agrega 802 peças[2] com diferentes técnicas, com destaque para a costura e bordado em tecido, em formas de fardões e estandartes.
Considerado gênio por alguns e louco por outros, a sua figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte no Brasil. A sua história liga-se também à da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis (doentes psiquiátricos, alcoólicos).