BRICS
grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China, Egito, Irão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Etiópia / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O BRICS+ é um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. Trata-se de um acrônimo da língua inglesa que é geralmente traduzido como "os BRICS+" ou "países BRICS+". O agrupamento começou com quatro países sob o nome BRIC, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China, até que, em 14 de abril de 2011,[1] o "S" acrescido resultou da admissão da África do Sul (do inglês: South Africa) ao grupo.[2][3][4] Em 1 de janeiro de 2024, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos aderiram ao bloco como membros plenos, e assim mudando o nome de "BRICS" para "BRICS+".[5]
O grupo não é um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia.[6] Diferentemente disso, os quatro países fundadores procuraram formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica".[7][8] Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.[9]
Ao longo do tempo, a mídia tem classificado os BRICS como uma alternativa geopolítica em relação ao G7[10], visto que o grupo buscou criar alternativas em relação aos métodos utilizados por algumas nações ocidentais, a exemplo do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas.[11][12] As relações bilaterais entre os países dos BRICS têm sido conduzidas principalmente com base nos princípios de não-interferência, igualdade e benefício mútuo.[13]