Barcarena é um município brasileiro do estado do Pará, na Região Norte do Brasil. Pertencente à Região Metropolitana de Belém[6]. Localiza-se a uma latitude 01º31'8'' sul e a uma longitude 48º37'1'' oeste, estando a uma altitude de 9 metros.
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | barcarenense[1] | ||
Localização | |||
Localização de Barcarena no Pará | |||
Localização de Barcarena no Brasil | |||
Mapa de Barcarena | |||
Coordenadas | 1° 30′ 21″ S, 48° 37′ 33″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Pará | ||
Municípios limítrofes | Belém, Ponta de Pedras, Abaetetuba, Acará e Moju | ||
Distância até a capital | 15 km | ||
História | |||
Fundação | 10 de maio de 1897 (127 anos)[1] | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Renato Ogawa (PP, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 1 310 km² | ||
População total (IBGE/2017[3]) | 128 190 hab. | ||
Densidade | 97,9 hab./km² | ||
Clima | Equatorial (Af) | ||
Altitude | 15 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[4]) | 0,662 — médio | ||
PIB (IBGE/2015[5]) | R$ 5 520 848 mil | ||
• Posição | PA: 5º | ||
PIB per capita (IBGE/2015[5]) | R$ 47 684,37 | ||
Sítio | barcarena.pa.gov.br (Prefeitura) barcarena.pa.leg.br (Câmara) |
História
Os primeiros habitantes das terras de Barcarena eram indígenas do povo Aranã que, durante o período Brasil-colônia, antes de 1709, foram catequizados pelos padres jesuítas. Estes se instalaram em terras doadas por Francisco Rodrigues Pimenta, onde fundaram uma fazenda com o nome de Gibirié, depois conhecida como "Missão Gibirié", fundando aí uma igreja, que ainda serve de matriz.
Posteriormente, o povoado foi elevado à categoria de Freguesia, sob a invocação de São Francisco Xavier. Sua elevação à categoria de Vila aconteceu mediante a promulgação da Lei Estadual nº. 494, de 10 de maio de 1897, ocorrendo sua instalação em 2 de janeiro de 1898, segundo determinado pelo Decreto nº. 513, de 13 de dezembro de 1897[7][8].
Devido a sua proximidade de Belém, a cujo território pertenceu até 1938, Barcarena foi palco de importantes acontecimentos durante os agitados anos da Cabanagem. Em seu território morreu o cônego Batista Campos, a 31 de Dezembro de 1834, líder revolucionário paraense que editou um jornal contra o presidente Bernardo Lobo de Souza.[9]
Em 2023, o município de Barcarena passa a integrar a Região Metropolitana de Belém depois da aprovação unânime da Lei Complementar N° 164, de 5 de abril de 2023, por parte da Assembleia Legislativa do Pará e, posteriormente, da sanção do governador Helder Barbalho.[10]
Etimologia
O nome "Barcarena" se originou da presença, no assentamento populacional, de uma grande embarcação que havia sido batizada como "Arena" vulgarmente conhecida como barca. A junção das duas palavras fez com que a localidade ficasse conhecida como Barcarena. Contudo, também existia em 1487 uma povoação em Portugal chamada Barcarena, e que de lá vinha a maior parte do armamento e pólvora do império português (Fábrica da Pólvora de Barcarena), portanto provavelmente o nome se teve origem nesta localidade portuguesa.
Economia
A cidade é um importante pólo industrial, onde é feita a industrialização, beneficiamento e exportação de caulim, alumina, alumínio e cabos para transmissão de energia elétrica. A economia tem base tradicional na agricultura, mas também avança com o turismo e com as indústrias instaladas na cidade, gerando crescimento econômico para o município e para o estado do Pará. É em Barcarena que está localizado o maior porto do estado do Pará: o Porto de Vila do Conde, onde a Santos Brasil administra o terminal de contêineres "Tecon" Vila do Conde.[11]
- Sede operacional da Alunorte em Barcarena
- Sede do Porto da Companhia Docas do Pará em Vila dos Cabanos, por onde escoa o alumínio produzido na cidade.
- Feira Municipal de Vila dos Cabanos
Turismo
Barcarena é famosa por suas belas praias. É no município onde encontra-se algumas das mais famosas praias do estado do Pará, como a Praia de Cuipiranga, Praia Guajarino e, a mais famosa da região, a Praia do Caripi, onde se encontra o famoso Trapiche do Caripi. (Na língua tupi “Cari” quer dizer 'branco' e “Pi”, 'maus'.)
Além das praias, Barcarena abriga naturalmente centenas de espécies nativas e fortes belezas naturais, assim sendo bastante procurada pelo seu ecoturismo.
Cultura
Barcarena tem uma academia de Letras chamada Academia Barcarenense de Letras.
Referências
- «Barcarena» (PDF). IBGE. Consultado em 27 de abril de 2011
- IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- «Estimativas de População 2017» (PDF). Estimativas de População 2017. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2017. Consultado em 23 de dezembro de 2017
- «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 21 de setembro de 2013
- «PIB dos Municípios - base de dados 2010-2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 23 de dezembro de 2017
- «Caravana Ação Cidadania do Poder Legislativo visitou Barcarena». Assembleia Legistaliva do Estado do Pará. Consultado em 21 de novembro de 2023
- Carvalho, Hesron (11 de março de 2020). «Nossa Cidade». ASSEB. Consultado em 21 de novembro de 2023
- Pará, Zana MouraDo G1 (5 de maio de 2012). «Espetáculo 'Batista' celebra 230 anos de líder cabano paraense». Pará. Consultado em 21 de novembro de 2023
- «Lei Complementar 164 2023 de Pará PA». leisestaduais.com.br. Consultado em 21 de novembro de 2023
- «Tecon Vila do Conde opera duas novas rotas fluviais». Guia Marítimo. Consultado em 30 de janeiro de 2014
Ligações externas
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