Batalhão Colômbia
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O Batalhão Colômbia foi uma unidade militar formada por 5.062 homens das Forças Armadas da Colômbia que participaram na Guerra de Coreia, entre 1951 e 1954.[2] No marco de sua primeira missão militar internacional, a Colômbia fez presença na península coreana com o Batalhão Colômbia. Assim se denominou ao grupo colombiano de três fragatas e um batalhão de infantaria, que em diferentes momentos e lugares incursionaram no conflito, respondendo à convocação realizada pelas Nações Unidas, liderada pelos Estados Unidos, para apoiar as forças da Coreia do Sul.[3][4] Enquanto isso, a Coreia do Norte recebeu o respaldo da União Soviética e da China.[5]
Batalhão Colômbia | |
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Escudo do Batalhão Colômbia.[1] | |
País | República da Colômbia |
Fidelidade | Nações Unidas |
Corporação | Exército Nacional da Colômbia Armada Nacional da Colômbia |
Tipo de unidade | Infantaria |
História | |
Guerras/batalhas | Guerra da Coreia:
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Logística | |
Efetivo | Entre 4.314 e 5.100 soldados, 300 marinheiros e 3 fragatas |
Comando | |
Comandante | Tenente-coronel Jaime Polanía Puyo Tenente-coronel Alberto Ruiz Novoa |
A Colômbia foi o único país latino-americano que enviou um batalhão de combate ao conflito.[2] Conquanto a participação do Exército Nacional da Colômbia num conflito internacional no marco da Guerra Fria tem sido inclusive chamada “a Guerra Esquecida”, desde o ponto de vista sul-coreano, esta meta histórica é o arcabouço que tem suportado uma relação bilateral "especial" entre Coreia do Sul e Colômbia nos últimos 60 anos.
Segundo cifras oficiais da Embaixada da República da Coreia na Colômbia, 145 combatentes do Batalhão Colômbia perderam a vida durante os confrontos, 69 soldados foram dados por desaparecidos e 610 resultaram feridos.[6] Alguns veteranos colombianos da Guerra da Coreia continuaram no Exército Nacional da Colômbia e inclusive atingiram o posto de generais. Outros muitos suboficiais e soldados têm vivido e morrido em condições extremas de vulnerabilidade e esquecimento, apesar das iniciativas de retribuição e memória histórica projetadas ou implementadas por atores públicos e privados, tanto na Colômbia como na Coreia do Sul.[7][8][9]