CDS – Partido Popular
partido político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O CDS – Partido Popular (CDS–PP)[10][11][12] é um partido político português conservador[2] inspirado pela democracia cristã,[2] aberto também a liberais. Fundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto.[13] Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.
CDS – Partido Popular Partido do Centro Democrático Social Partido Popular | |
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Presidente | Nuno Melo |
Vice-presidente | Telmo Correia; Álvaro Castelo-Branco; Ana Birrento; Diogo Moura; João Fernandes; Maria Luísa Aldim; Paulo Núncio. |
Secretário-geral | Pedro Morais Soares[1] |
Porta-voz | Isabel Galriça Neto[1] |
Fundadores | Diogo Freitas do Amaral; Adelino Amaro da Costa; Basílio Horta; Vítor Sá Machado; João Morais Leitão; João Porto; Valentim Xavier Pintado |
Vogais | António Marinho; Catarina Araújo; Duarte Correia; Durval Ferreira; Francisco Kreye. |
Fundação | 19 de julho de 1974 |
Sede | Santa Maria Maior, Lisboa |
Ideologia | Democracia cristã[2] Conservadorismo[2] Liberalismo económico |
Espectro político | Direita [3][4] |
Publicação | Folha CDS[5] |
Ala de juventude | presente: Juventude Popular (JP) anteriormente: Juventude Centrista (JC) |
Membros (2018) | 38 455[6] |
País | Portugal |
Afiliação internacional | União Democrática Internacional[7] |
Afiliação europeia | Partido Popular Europeu[8] |
Grupo no Parlamento Europeu | Grupo do Partido Popular Europeu[8] |
Assembleia da República | 0000000000000002 2 / 230 |
Parlamento Europeu | 0000000000000001 1 / 21 |
Assembleia Legislativa da Madeira | 0000000000000003 3 / 47 |
Assembleia Legislativa dos Açores | 0000000000000003 3 / 57 |
Presidentes de Câmaras Municipais | 0000000000000006 6 / 308 |
Vereadores Municipais | 0000000000000256 256 / 2 086 |
Cores | Azul |
Hino | "Para a Voz de Portugal ser Maior"[9] |
Sigla | CDS-PP |
Símbolo eleitoral | |
Bandeira do partido | |
Página oficial | |
www.cds.pt | |
CDS é a sigla de Centro Democrático Social, o primeiro nome do partido. |
O CDS integrou diversos governos, sempre em coligação: quando dirigido por Diogo Freitas do Amaral coligou-se com o PS de Mário Soares (II); com o PSD, de Francisco Sá Carneiro, e o PPM, de Gonçalo Ribeiro Telles, constituindo a Aliança Democrática (VI e VII); sob a liderança de Paulo Portas, novamente com o PSD, após as eleições legislativas de 2002 (XV, com José Durão Barroso, e XVI com Pedro Santana Lopes) e, mais recentemente, com o PSD de Pedro Passos Coelho, na sequência das eleições legislativas de 2011 e 2015 (XIX e XX governos, respetivamente).
O partido é membro da União Internacional Democrata[14] e do Partido Popular Europeu. O CDS–PP tem algumas organizações autónomas que perfilham os seus ideais políticos. Entre elas, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos (FTDC).
Nas eleições legislativas de 2005 foram eleitos pelas suas listas 12 deputados. O resultado foi considerado fraco pelo líder do partido, Paulo Portas, que apresentou a sua demissão nesse dia mas que viria depois a ser de novo o presidente. Nas eleições legislativas de 2009, foram eleitos pelas suas listas 21 deputados. Este resultado foi considerado uma grande vitória pelo CDS–PP, que se tornou assim na terceira força política na Assembleia da República (AR).[15] Com as eleições legislativas de 2011, o CDS-PP conseguiu reforçar a sua força parlamentar, passando de 21 para 24 deputados, resultado de aumento percentual dos votos de 10,4% para 11,7%. Nas eleições de 2015 o CDS-PP concorreu coligado com o PSD (coligação Portugal à Frente), tendo elegido 18 deputados. Nas eleições legislativas de 2019, o CDS-PP perdeu 13 deputados, sendo reduzido a 5 deputados e atingindo 4,25% dos votos. Nas eleições legislativas de 2022, o CDS-PP não elegeu qualquer deputado à Assembleia da República, obtendo apenas 1,61% dos votos, no que foi o pior resultado eleitoral da sua história, e perdendo assim a representação parlamentar que tinha desde 1975.[16] Recuperou a representação parlamentar, elegendo em 2024 dois deputados, ao concorrer coligado, na Aliança Democrática, com o Partido Social Democrata e o Partido Popular Monárquico.