Campeonato Mundial de Atletismo de 2003
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Campeonato Mundial de Atletismo de 2003 foi a nona edição do campeonato mundial do esporte, realizado em Paris, França, entre 23 e 31 de agosto, sob os auspícios da IAAF e da Federação Francesa de Atletismo. O Stade de France, em Saint Denis, foi o principal palco das competições, que contou com a presença de 1679 atletas de 198 nações. Os Estados Unidos venceram o evento com um total de oito medalhas de ouro, uma a mais que a Rússia, que entretanto teve um número maior de medalhas; pela primeira vez a França, a anfitriã, ficou em terceiro na contagem geral, com três medalhas de ouro.
9° Campeonato Mundial de Atletismo Championnats du monde d'athlétisme 2003 Paris 2003 | ||||
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Dados | ||||
Sede | Paris, França | |||
Entidade responsável | IAAF | |||
Primeira edição | Helsinque 1983 | |||
Países participantes | 198 | |||
Atletas | 1679 | |||
Eventos | 46 | |||
Abertura oficial | Presidente Jacques Chirac | |||
Estádio principal | Stade de France | |||
Duração | 23 a 31 de agosto de 2005 | |||
Site oficial | IAAF – Paris 2003 | |||
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Dois recordes mundiais foram quebrados na competição, ambos na marcha atlética. Um recorde mundial júnior foi quebrado nos 10000 m femininos, naquela que é considerada até hoje a maior prova de todos os tempos desta modalidade. A chinesa Xing Huina, de 19 anos – que seria campeã olímpica no ano seguinte em Atenas 2004 – chegou apenas em sétimo lugar e mesmo assim quebrou o recorde mundial juvenil; as seis corredoras que chegaram antes dela fizeram entre o 3º e o 12º melhor tempo da história, tudo numa mesma prova.[1] Moçambique e Brasil foram os únicos países lusófonos a conquistar uma medalha; o primeiro uma de ouro com Maria Mutola, que se sagrou tricampeã mundial dos 800 metros, e o segundo, de prata – originalmente de bronze, mas passou a prata pela desclassificação posterior do revezamento britânico por doping de um de seus integrantes[2]– no revezamento 4x100 metros masculino.
Mais casos de doping ocorridos neste evento apareceram nos anos seguintes, especialmente com o que veio à tona no Caso BALCO, fazendo com que anos depois vários atletas, entre eles americanos e britânicos, perdessem suas medalhas ganhas durante a competição, todas elas em provas de velocidade.[3][4].