Capitania de Itamaracá
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A Capitania de Itamaracá (Antiga Ortografia: Capitania de Tamaracá) foi uma das subdivisões administrativas do território brasileiro no período colonial da América Portuguesa, criada em 1534 junto com mais treze regiões hereditárias (1534–1548), entregues pelo rei de Portugal, Dom João III, a donatários em regime de hereditariedade.[1][2][3] Esta capitania foi doada a Pero Lopes de Sousa, em 1534.
Capitania de Itamaracá | ||||
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Brasão
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Continente | América do Sul | |||
Capital | Tamaraca | |||
Língua oficial | Português | |||
Religião | Catolicismo | |||
Governo | Monarquia absoluta | |||
Governador | ||||
• 1534 | Pero Lopes de Sousa (Primeiro) | |||
História | ||||
• 1534 | Fundação | |||
• 1763 | Dissolução |
O território da capitania estendia-se desde a linha imaginária de Tordesilhas até a costa, tendo como limite norte a Baía da Traição (Paraíba) a Igarassu (Pernambuco). Foram capitais da capitania as cidades de Itamaracá e Goiana. Foi originalmente o protetorado ultramarino português de maior extensão longitudinal indo do extremo leste do mainland americano até Tordesilhas, enquanto o de maior área era o Rio Grande (atual Rio Grande do Norte), porém perdeu esse título para o seu desmembramento Setentrional que passou a se chamar Paraíba ou Paraiwa (originalmente São Domingos), que significa algo como de navegação difícil.
A capitania contava com seis freguesias, entre as quais três vilas: Taquara, Alhandra, Goiana, També, Tejucupapo e Itamaracá.[4]
Pernambuco e São Vicente foram as únicas capitanias que prosperaram no período colonial.[1]