Loading AI tools
filme brasileiro de 2004 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Turma da Mônica em Cine Gibi: O Filme[lower-alpha 1] é um filme brasileiro de 2004 dirigido por José Márcio Nicolosi e produzido pela Mauricio de Sousa Produções. É a sétima produção para os cinemas baseada nos quadrinhos de Turma da Mônica, de autoria de Mauricio de Sousa, que supervisionou o filme, e o primeiro filme da franquia de mesmo nome. O enredo gira em torno de uma invenção do personagem Franjinha que converte histórias em quadrinhos em filmes. No total, seis dessas histórias são apresentadas, com referências a filmes famosos e com a participação de celebridades reais, como Luciano Huck e Wanessa Camargo.
Turma da Mônica em Cine Gibi: O Filme | |||||
---|---|---|---|---|---|
Pôster promocional | |||||
Brasil 2004 • cor • 71 min | |||||
Género | animação, infantil | ||||
Direção | José Márcio Nicolosi | ||||
Produção | Nilza Faustino Fernando de Moraes Schier | ||||
Produção executiva | José Amancio | ||||
Roteiro | Airton Barreto Emerson Bernado De Abreu Flavio Teixeira de Jesus José Márcio Nicolosi Marcelo Verde Márcio Araujo | ||||
Baseado em | Turma da Mônica de Mauricio de Sousa | ||||
Elenco | Marli Bortoletto Angélica Santos Paulo Cavalcante Elza Gonçalves Sibele Toledo Marcio Araujo Marcelo Souza Luciano Huck Wanessa Camargo Fernanda Lima Pedro & Thiago Mauricio de Sousa | ||||
Música | Márcio Araújo | ||||
Companhia(s) produtora(s) | Mauricio de Sousa Produções TeleImage | ||||
Distribuição | Paramount Pictures | ||||
Lançamento | 9 de julho de 2004 | ||||
Idioma | português | ||||
Orçamento | R$ 5 milhões | ||||
Cronologia | |||||
|
O filme foi produzido anos depois do último filme de Turma da Mônica, devido à "valorização da produção nacional" após um período de inflação. Lançado nos cinemas brasileiros em 9 de julho de 2004, com investimento da United International Pictures e orçamento de 5 milhões de reais, Cine Gibi teve recepção média da crítica e foi assistido por 31 658 espectadores em seu fim de semana de estreia. Mais tarde, foi lançado em DVD, exibido no SBT e inserido no catálogo da Netflix. O filme ganhou diversas sequências, começando com Cine Gibi 2 (2005).
Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali vão em uma caixa de papelão até um cinema do bairro para assistirem um filme a qual será projetado através de uma nova invenção de Franjinha: um projetor de gibis em forma de liquidificador que converte as historinhas das revistas em filmes animados. No caminho, eles encontram Luciano Huck que decidem os acompanhar até o cinema.
Chegando lá, a turma passa a assistir vários curtas que contam as aventuras deles,[1] intercalados com aparições em carne e osso de várias celebridades como Fernanda Lima, Wanessa Camargo, a dupla Pedro & Thiago, além do próprio Maurício de Sousa.[2]
As histórias presentes nos curtas do filme são:
No final da sessão de cinema, os personagens brincam durante os créditos finais antes de irem embora, com Jotalhão e o Louco aparecendo logo em seguida para assistir ao filme, embora este já tenha terminado.
Cine Gibi foi dirigido por José Márcio Nicolosi e produzido por Nilza Faustino e Fernando de Moraes Schier, além de ter sido produzido executivamente por José Amancio. A empresa produtora foi a Mauricio de Sousa Produções, de Mauricio de Sousa, criador de Turma da Mônica e o supervisionador geral do filme. A empresa TeleImage também é creditada. A música principal do filme, "Toque de Mágica", é de autoria de Zé Henrique, Sérgio Knust e "Marcelão", lançada sob o selo BMG Brasil.
Mauricio não criava filmes há anos;[lower-alpha 2] segundo o Estadão, "Havia inflação, falta de controle nas bilheterias, todo tipo de dificuldade tecnológica", e Mauricio comentou: "Se continuasse a fazer cinema iria à falência". Cine Gibi foi produzido e lançado devido à "valorização da produção nacional".[1] Celebridades reais aparecem no filme: Luciano Huck, Wanessa Camargo, Fernanda Lima, Pedro e Thiago e Mauricio de Sousa; segundo o último, o filme foi feito para que essas participações especiais fossem trocadas para celebridades locais, em lançamentos internacionais.[6] O filme foi feito "às pressas", para o lançamento coincidir com o período de férias escolares.[3] A United International Pictures investiu 700 mil reais no filme,[7] e o orçamento foi de 5 milhões.[3]
Uma das primeiras publicações anunciando o lançamento do filme foi feita em 23 de março de 2004; o Tribuna da Imprensa publicou que o filme estava previsto para julho.[5] Um trailer foi publicado no dia 5 de julho de 2004,[8] com o filme sendo lançado quatro dias depois.[1] No fim de semana de 9 a 11 de julho, o filme atraiu 31 658 espectadores.[9] Em outubro, o filme foi lançado em DVD,[7] sendo o primeiro do Brasil com a opção de língua de sinais.[2][10] Segundo a Rede Blockbuster, o DVD foi o terceiro mais vendido na semana de 3 a 10 de janeiro de 2005.[11] O filme foi exibido em 9 de julho de 2008 no SBT.[12] Em uma data desconhecida, foi colocado no catálogo da Netflix, e removido no dia 8 de agosto de 2017,[13] voltando no dia 9 de maio de 2021.[14]
Em geral, o filme recebeu críticas mistas. Sobre as histórias, Roberto Guerra, ao CineClick, as chamou de "divertidas",[3] enquanto Rodrigo Cunha, ao Cineplayers, disse que são "sem diversão alguma".[15] Ele criticou duramente a presença das celebridades reais no filme, classificando como "sem graça, sem carisma e sem vergonha na cara", com exceção a Luciano Huck, que "não faz uma participação ruim".[15] Marcelo Forlani notou ao Omelete que "[a] presença dos artistas não acrescenta nada à narrativa",[6] e Tiago Faria do Correio Braziliense disse que a participação deles não era necessária.[16] Marcelo acusou ainda Mauricio de Sousa de "[utilizar] celebridades para esconder roteiros fracos".[6] Roberto (CineClick) discordou, dizendo que o filme tem um "argumento bem construído".[3]
Marcelo (Omelete) classificou a animação como "bastante simples", mas "bem feita", utilizando "uma técnica que facilita a produção rápida de diversos minutos de filme".[6] Roberto (CineClick) disse que o filme tem "boa qualidade técnica".[3] Contrariamente, Rubens Ewald Filho, ao UOL Cinema disse: "Como pode este filme da Turma da Mônica, de 2004, ser tecnicamente inferior aos desenhos dos anos 80? [...] a animação é truncada".[2] Tiago (Correio Braziliense) elogiou que o filme é voltado para as crianças, sem piadas de duplo sentido; "um filme infantil como não se faz mais".[16] De maneira similar, Roberto (CineClick) disse que "deve cativar a criançada",[3] e Marcelo (Omelete) disse: "o foco está nos pequenos".[6] Rodrigo (Cineplayers) disse: "As piadas não possuem a inocência que fizeram sucesso no gibi e partem para apelos totalmente visuais [...] Pelo menos não partiram para um apelo sexual para fazer as crianças rir [...]"[15]
O filme de animação 'Cine Gibi' terá o primeiro DVD nacional com opção de tradução para a língua de sinais [...]
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.