Cláudia Jimenez
atriz e humorista brasileira (1958–2022) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Cláudia Maria Patitucci Jimenez (Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1958 – Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2022) foi uma atriz, humorista, dubladora e roteirista brasileira.[2] Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios, incluindo um Prêmio APCA e o prêmio de Melhor Atriz pelo Festival de Brasília, além de ter recebido indicação para um Troféu Imprensa.[3]
Cláudia Jimenez | |
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Jimenez em 2012. | |
Nome completo | Cláudia Maria Patitucci Jimenez |
Outros nomes | Cláudia Gimenez |
Nascimento | 18 de novembro de 1958 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 20 de agosto de 2022 (63 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Causa da morte | insuficiência cardíaca |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Stella Torreão (de 1998 a 2008)[1] |
Ocupação | |
Período de atividade | 1978–2022 |
Prêmios | Lista |
Jimenez iniciou sua carreira no teatro, tendo sua estreia profissional em A Ópera do Malandro, de 1978, como a prostituta Mimi Bibelô.[4] Em 1979 estreou na televisão fazendo uma participação especial na série Malu Mulher, mas foi a partir da década de 1980 que começou a se destacar, trabalhando com humor em programas como Os Trapalhões, Viva O Gordo e Chico Anysio Show.[5] Ela também realizou participações em novelas, como Eu Prometo (1983) e Ti Ti Ti (1985).[6] Entre 1990 e 1993 participou do seriado Escolinha do Professor Raimundo, onde interpretou uma de suas personagens mais famosas, a Cacilda. Por esse trabalho, ela se saiu vencedora do Prêmio APCA de melhor comediante.[3]
No cinema, ela começou fazendo pequenas participações em filmes de sucesso como Gabriela, Cravo e Canela (1983), Ópera do Malandro (1986) e Romance da Empregada (1987). Mas foi no filme O Corpo, de 1991, que ela ganhou maior reconhecimento, onde atuou como a protagonista Bia. Ela recebeu muitos elogios por seu desempenho e foi agraciada como o Troféu Candango de Melhor Atriz, no Festival de Cinema de Brasília.[3] Em 1992 estreou como protagonista no teatro no monólogo Como Encher um Biquíni Selvagem, recebendo muitos elogios por sua atuação. Cláudia se popularizou ainda mais ao integrar o elenco do seriado Sai de Baixo, em 1996, interpretando a doméstica Edileuza do Espírito Santo durante a primeira temporada do programa.[7] Em 1998 voltou às novelas como a cômica Bina Colombo em Torre de Babel. Sua personagem ganhou muita repercussão por seus bordões e ela foi aclamada pela crítica, recebendo uma indicação ao Troféu Imprensa de Melhor Atriz.[3]
Nos anos subsequentes, tornou-se uma das atrizes mais populares e renomadas do país sendo presença constante em produções na televisão e no teatro, especialmente por sua veia cômica na interpretação.[6] Entre 1999 e 2001 atuou como Glorinha no seriado Zorra Total. Em 2001 voltou às novelas em As Filhas da Mãe. Em 2005 interpretou a mexicana Consuelo na novela América.[8] Em 2007 se destacou na novela Sete Pecados, como a anja atrapalhada Custódia, sendo indicada ao Prêmio Contigo! de Melhor Atriz Coadjuvante.[9] Entre outros trabalhos, destacou-se como a protagonista do seriado A Vida Alheia (2010), a falsa vidente Mãe Iara em Aquele Beijo (2011), a radialista Jesuína em Sexo e as Negas (2014) e a rica Lucrécia Abdalla em Haja Coração (2016).[6]