Confederação dos Tamoios
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A Guerra dos Tamoios foi um conflito militar travado entre os colonos portugueses no sul do Brasil, onde hoje são os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e os indígenas da dita Confederação dos Tamoios, liderados, em parte, pelos chefes Aimberê e Cunhambebe, da nação Tupinambá e apoiados pelos colonizadores da França Antártica liderados por Nicolas Durand de Villegagnon.
Guerra dos Tamoios | |||
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"O último tamoio", quadro de 1883 de Rodolfo Amoedo retratando o extermínio dos tamoios | |||
Data | c. 1554 à c. 1567 | ||
Local | Capitania de São Vicente, Santo Amaro e Rio de Janeiro | ||
Desfecho | Vitória do Império Português | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Além dos tamoios, franceses e portugueses, também participaram do conflito outros povos indígenas, como os tupiniquins, guaianá, aimoré e temiminó, que se envolveram, cada um ao seu modo, ao apoiar um dos lados.[1]
A guerra entre os lados terminou, por fim, com a chegada de reforços portugueses – com o capitão-mor Estácio de Sá, o que deu início à expulsão dos franceses e a dizimação dos seus aliados tamoios.[1][2]
O conflito é relatado, em parte, nos escritos do mercenário alemão Hans Staden, que foi prisioneiro dos tupinambá na região da atual cidade de Ubatuba por nove meses, tendo acompanhado o chefe Cunhambebe em expedições bélicas contra os portugueses e tupiniquins da região de Bertioga.[3]