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Cristina Buarque

cantora e compositora brasileira (1950–2025) Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Cristina Buarque
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Maria Christina Buarque de Hollanda (São Paulo, 23 de dezembro de 1950Rio de Janeiro, 20 de abril de 2025), mais conhecida no início de carreira apenas como Cristina e depois como Cristina Buarque, foi uma cantora e compositora brasileira.[1]

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Biografia

Era filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Portanto, irmã dos cantores Chico Buarque, Miúcha e Ana de Hollanda.[2]

Participou de sua primeira gravação no ano de 1967, com uma faixa no disco "Paulo Vanzolini – Onze sambas e uma capoeira".[1]

Em 1974, gravou "Quantas Lágrimas", de Manacéia, no álbum Cristina, que lhe deu projeção nacional.[1][3]

Na década de 1970, gravou composições de vários outros sambistas, dedicando-se não apenas ao ofício de cantora, mas também à preservação de canções de compositores e agremiações cariocas.[1][3][4]

Morreu em 20 de abril de 2025, aos 74 anos, em decorrência de complicações de um câncer de mama, em sua residência na Ilha de Paquetá.[4][5]

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Discografia parcial

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Perspectiva

Seguem alguns dos principais trabalhos de Cristina:[1][6]

  • Paulo Vanzolini - Onze Sambas e uma Capoeira (1967) Selo Marcus Pereira LP - Faixa "Chorava no Meio da Rua"
  • Chico Buarque de Hollanda volume 3 (1968) RGE LP - Faixa "Sem Fantasia"
  • Cristina (1974) RC LP
  • Prato e Faca (1976) RCA LP
  • Tiro de Misericórdia (1977) RCA LP de João Bosco - coro
  • Pelas Ruas (1977) Odeon LP de Carlinhos Vergueiro - coro
  • Os Saltimbancos (1977) Philips LP - coro e coordenação do coro infantil
  • Arrebém (1978) Continental LP
  • Clementina e Convidados (1979) EMI-Odeon LP - coro
  • Ópera do Malandro (1979) Philips LP - coro
  • Vejo Amanhecer (1980) Ariola LP
  • Cristina (1981) Ariola LP
  • Geraldo Pereira - Evocação V (1981) Estúdio Eldorado LP - Faixa "Pode Ser"
  • Cadáver Pega Fogo Durante o Velório (1983) Gravadora Vento de Maio LP de Fernando Pellon - Faixa "Pode Ser"
  • Nelson Cavaquinho - As Flores em Vida (1985) Estúdio Eldorado LP - Faixa "Aquele Bilhetinho"
  • Cristina e Mauro Duarte (1985) Coomusa LP
  • Resgate / Deixa Eu Viver na Orgia (1987) Independente Compacto duplo
  • Candeia (1988) Funarte LP - Faixa "Morro do Sossego"
  • Homenagem a Paulo da Portela (1989) Idéia Livre LP - coro
  • Bloco Carnavalesco Simpatia É Quase Amor - 5 anos de Samba em Ipanema (1990) Fama LP - Faixa "Marcha da Saideira"
  • Resgate (1994) Saci CD
  • Estácio & Flamengo - 100 Anos de Samba e Amor (1995) Saci CD - Faixa "Memórias de um Torcedor"
  • Sem Tostão… a Crise Não É Boato. Canções de Noel Rosa (1995) Millan CD
  • Candeia - Eterna Chama - Homenagem (1998) Perfil Musical CD - Faixa "Vem Pra Portela" e coro
  • Chico Buarque de Mangueira (1998) BMG CD - Faixas "Favela", "Como Será o Ano 2000", "Polícia No Morro" e "Agoniza Mas Não Morre",
  • Ganha-se Pouco, Mas É Divertido (2000) Jam Music CD
  • Ala de Compositores da Portela (2000) CD - Faixa "Hino da Portela"
  • Sem Tostão 2... a Crise Continua (2001) Rob Digital CD de Henrique Cazes - Faixa "Delicado"
  • Acertos de Contas de Paulo Vanzolini (2002) Biscoito Fino CD - Faixas "Morte É Paz" e "Noite Longa"
  • Um Ser de Luz - Saudação a Clara Nunes (2003) Deckdisc CD - Faixas "Derramando Lágrimas" e "Portela na Avenida"
  • Cristina Buarque e Terreiro Grande Ao Vivo (2007) Independente/Tratore CD
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Legado

Para além de seu trabalho como cantora, Cristina Buarque foi responsável pelo resgate de canções de antigos compositores e agremiações cariocas, como Candeia, Alvaiade, Mijinha, Velha Guarda da Portela, Monarco, Cartola, Manacéia, entre outros.[3]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte de Cristina Buarque, a quem chamou de "cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros".[3]

Cristina Buarque também teve papel importante no processo de revitalização cultural do bairro da Lapa. Segundo a cantora Teresa Cristina, "Cristina era a grande responsável pelo que todo mundo passou a chamar de revitalização do samba da Lapa, porque foi através das fitas e posteriormente dos CDs que começamos a enriquecer nosso repertório. E a Cristina tinha uma vontade de esparramar esse repertório pela cidade".[3]

Referências

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Ligações externas

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