Crucificação
Método de aplicar-se pena de morte / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Crucificação ou crucifixão[1] é um método de pena de morte no qual a vítima é amarrada ou pregada em uma viga de madeira e pendurada durante vários dias até a eventual morte por exaustão e asfixia.[2][3][4]
Crê-se que o método tenha sido criado na Pérsia[5] e trazido no tempo de Alexandre para o Ocidente. Os itálicos copiaram a prática dos cartagineses. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso o processo de crucificação era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação começava com a flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes. No azorrague os soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em consequência do açoite. O flagelo era cometido ao réu estando este preso a uma coluna.
No ato de crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira, amarrada ou, raramente, presa a ela por pregos perfurantes nos punhos e pés. O peso das pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte. Mas era mais comum a colocação de "bancos" no crucifixo, que foi erroneamente interpretado como um pedestal. Essa prática fazia com que a vítima vivesse por mais tempo. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme esforço.
O termo vem do Latim crucifixio ("fixar a uma cruz", do prefixo cruci-, de crux ("cruz"), + verbo figere, "fixar ou prender".)[6]
A Crucifixão de Jesus é a narrativa central do Cristianismo e a cruz (algumas vezes representando Jesus pregado nela) é o símbolo religioso central para muitas Igrejas Cristãs.