Cárie dentária
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Uma cárie dentária é a desagregação de um dente causada por ácidos produzidos pelas bactérias presentes na boca.[5] As cavidades podem apresentar diversas cores, desde amarelas a pretas.[1] Os sintomas mais comuns são dor e dificuldade em mastigar.[1][2] As complicações incluem inflamação dos tecidos à volta do dente, perda do dente e infeção ou formação de um abcesso dentário.[1][3]
Cárie dentária | |
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Destruição de um dente por cárie dentária | |
Especialidade | Medicina dentária |
Sintomas | Dor, dificuldade em engolir[1][2] |
Complicações | Inflamação à volta do dente, perda do dente, infeção ou formação de abcesso dentário[1][3] |
Duração | Longo prazo |
Causas | Bactérias que produzem ácido a partir de restos de comida[4] |
Fatores de risco | Dieta rica em açúcares simples, diabetes, síndrome de Sjögren, medicamentos que diminuem a saliva[4] |
Prevenção | Dieta pobre em açúcares simples, escovar os dentes, flúor[2] |
Medicação | Paracetamol, ibuprofeno[5] |
Frequência | 2,3 mil milhões (2015)[6] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | K02 |
CID-9 | 521.0 |
CID-11 | 1983306720 |
DiseasesDB | 29357 |
MedlinePlus | 001055 |
MeSH | D003731 |
Leia o aviso médico |
As cáries são causadas pelo ácido produzido pelas bactérias da boca, que dissolve os tecidos duros do dente (esmalte, dentina e cemento).[4] As bactérias produzem o ácido a partir de restos de alimentos ou açúcar na superfície do dente.[4] A principal fonte de energia destas bactéria são os açúcares simples, pelo que uma dieta rica nestes compostos é um fator de risco.[4] Quando a desintegração mineral é superior à formação mineral a partir de fontes como a saliva, começa-se a formar uma cárie.[4] Entre outros fatores de risco estão condições que diminuem a produção de saliva como a diabetes, síndrome de Sjögren e alguns medicamentos,[4] como os anti-histamínicos e antidepressivos.[4] As cáries estão também associadas à pobreza, falta de higiene oral e problemas nas gengivas que causem a exposição das raízes dentárias.[5][7]
A prevenção de cáries dentárias inclui a limpeza regular dos dentes, uma dieta pobre em açúcar e pequenas quantidades de flúor.[2][4] É recomendado escovar os dentes duas vezes por dia e limpar o espaço entre os dentes com fio dental.[4][5] O flúor pode ser obtido ao beber água da torneira, no sal ou na pasta dentífrica.[2] O ideal é escovar os dentes utilizando pastas com 1500 ppm de flúor.[8] O rastreio pode melhorar a detecção precoce.[5] Dependendo da extensão da destruição, um dentista pode restaurar ou extrair o dente afetado pela cárie.[5] No entanto, não se conhece qualquer método que permita regenerar grandes quantidades de dente.[9] A dor pode ser aliviada com os medicamentos paracetamol ou ibuprofeno.[5] A disponibilidade do tratamento é geralmente insuficiente nos países em vias de desenvolvimento.[2] O tratamento das cáries de uma mãe diminui o risco de cáries nos filhos ao diminuir o número de determinadas bactérias.[4]
Em todo o mundo, cerca de 2,3 mil milhões de pessoas (32% da população) apresenta pelo menos uma cárie dentária na dentição permanente.[6] A Organização Mundial de Saúde estima que praticamente todos os adultos venham a ter uma cárie dentária em algum momento da vida.[2] Nos dentes de leite, as cáries afetam 620 milhões de pessoas, ou 9% da população.[10] Em anos recentes, as cáries têm-se tornado mais comuns, tanto em adultos como em crianças.[11] A condição é mais comum em países desenvolvidos devido ao maior consumo de açúcares simples.[5] Caries é o termo em latim para "podridão".[3][12]