César Lacerda
músico brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
César Lacerda (Diamantina, 5 de maio de 1987) é cantor, músico e compositor. Mineiro da cidade de Diamantina, passou a sua adolescência em Belo Horizonte, viveu por oito anos na cidade do Rio de Janeiro, e desde agosto de 2015 mora em São Paulo.
Este artigo foi proposto para eliminação por consenso. |
César Lacerda | |
---|---|
Informação geral | |
Nome completo | César Ricardo Ribeiro Lacerda |
Nascimento | 5 de maio de 1987 (36 anos) |
Local de nascimento | Diamantina, MG |
País | Brasil |
Ocupação(ões) | cantor compositor |
Página oficial | www.instagram.com/ocesarlacerda |
Lançou em 2013 o seu primeiro disco, "Porquê da Voz" (produção musical de Elisio Freitas). Com doze faixas autorais, o álbum conta com as participações especiais de artistas como o cantautor Lenine, o percussionista Marcos Suzano, do quarteto de cordas do leste-europeu Taron, e de alguns novos nomes da MPB, como o pernambucano Carlos Posada (Posada e o Clã) e a cantora Juliana Perdigão. A obra foi celebrada pela crítica especializada e, de lá pra cá, o músico já levou o seu trabalho para diversos países (Espanha, Chile, Uruguai, Cuba, Holanda, Alemanha, Itália e Portugal), tocando em espaços respeitados como o CCB e a Casa da Música em Portugal, o Club Bahnhof Ehrenfeld na Alemanha, o TramJazz na Itália, no Festival Romerias de Mayo em Cuba; e no Circo Voador, Oi Futuro Ipanema e Cidade das Artes no Rio de Janeiro; Casa Natura, Auditório Ibirapuera, Casa de Francisca e Itaú Cultural em São Paulo, Teatro Paiol em Curitiba e Cine Theatro Brasil Vallourec em Belo Horizonte.
Em agosto de 2015, o artista lançou o seu segundo álbum, "Paralelos & Infinitos", com produção musical de Pedro Carneiro. Na gravação do disco, o multi-instrumentista executa quase todos os instrumentos, e conta com as participações especiais dos artistas Cícero, Mahmundi, Lucas Vasconcellos e Pedro Carneiro. O álbum contém oito faixas autorais que refletem as diversas etapas de um relacionamento amoroso.
No final de 2016, lançou pelas gravadoras YB Music e Circus, o projeto especial, “O Meu Nome é Qualquer Um”. O disco, todo feito ao lado do compositor paulistano Romulo Fróes, têm 13 canções inéditas da dupla que se conheceu, e após seis meses de intenso trabalho, lançou a obra.
Em 2017, César Lacerda lançou o seu quarto álbum, “Tudo Tudo Tudo Tudo”, também pelas gravadoras YB Music e Circus. Com direção artística de Marcus Preto e participação especial de Maria Gadú.
Em 2019, por ocasião de uma turnê em Portugal e Espanha, lança ao lado do cantor português “Felicidade é só querer” - sua música mais tocada nas plataformas de streaming ainda hoje.
Em 2021, lança “Nações, Homens ou Leões”. O quinto álbum do artista é fruto de reflexões a respeito de temas espinhosos como a crise climática e as heranças da colonização. Interessado numa estética mais eletrônica e digital, Lacerda programou todas as músicas em seu telefone celular. Este é o primeiro trabalho em que o músico assina, ao lado de Fabio Pinczowski, a produção musical. No álbum, cantam em dueto com o artista diversos intérpretes como Xenia França, Marcelo Jeneci, Filipe Catto, a sua irmã, Malvina Lacerda, a angolana Aline Frazão, Dandara Modesto, brasileira radicada na Suíça, e o norte-americano Ben LaMar Gay.
César Lacerda é considerado por diversos críticos especializados como um dos principais cancionistas brasileiros surgidos na geração dos anos 2010. Como compositor, está presente em mais de sessenta álbuns, interpretado por artistas como Maria Bethânia, Gal Costa, Zezé Motta, Lenine e Maria Gadú; tem parcerias musicais com compositores de grande expressão como Ronaldo Bastos, Chico César, Paulo Miklos e Jorge Mautner. Ainda além, já teve canções de sua autoria em novelas, como “Amor de Mãe” e “Todas as Flores” da Rede Globo; filmes, como “Pai em Dobro” da Netflix; e seriados, como “NCIS: Los Angeles” da CBS. Por fim, como diretor artístico, já esteve à frente da produção de uma dezena de discos e singles, como “Espiral”, disco que celebra os vinte anos de carreira fonográfica de Ceumar, e “Tenho Saudade Mas Já Passou”, disco de Luiza Brina, presente na lista de melhores lançamentos de 2019 pela APCA.
Em 2023, para comemorar 10 anos de carreira fonográfica, lançou: “Década”. Neste período, entre os registros realizados pelo cantautor (até então, são 5 discos, 1 EP e 3 singles), e nos projetos de outros artistas, algo em torno de 150 fonogramas foram lançados com suas canções. A efeméride, portanto, permitiu ao artista revisitar o seu elogiado repertório. Em “Década”, Lacerda realiza um recorte em sua extensa safra autoral, cantando canções dos seus discos e outras que ficaram conhecidas nas vozes de grandes intérpretes (como “Minha Mãe”, parceria de Lacerda com Jorge Mautner, eternizada nas vozes de Gal Costa e Maria Bethânia). Neste disco, treze canções são apresentadas ao público no formato íntimo em que foram compostas: voz e violão. Duas delas são inéditas: “Faz o teu” e “O amor fincou raízes por aqui”.