David Irving
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
David John Cawdell Irving (nascido em 24 de Março de 1938) é um inglês negador do Holocausto[1] e escritor sobre história militar e política da II Guerra Mundial, com foco na Alemanha Nazista. Seus livros incluem The destruction of Dresden (1963), Hitler's War (1977), Churchill's War (1987) e Goebbels: Mastermind of the Third Reich (1996). Em suas obras ele argumentou que Hitler não sabia do extermínio de Judeus ou, se soubesse, seria contrário.[2] Embora a visão revisionista de Irving sobre a II Guerra Mundial nunca tenha sido levada a sério pelos historiadores, ele foi reconhecido por seu conhecimento da Alemanha Nazista e pela sua capacidade de descobrir novos documentos históricos.
David Irving | |
---|---|
Irving em 2012 | |
Nome completo | David John Cawdell Irving |
Conhecido(a) por | Negacionismo do holocausto, revisionismo histórico e publicações sobre a II Guerra Mundial |
Nascimento | 24 de março de 1938 (86 anos) Hutton, Essex, Inglaterra |
Residência | Londres, Inglaterra |
Irving marginalizou-se em 1988. Com base na sua leitura do pseudocientífico[3] relatório Leuchter, ele começou a abraçar a negação do Holocausto, negando especificamente que os judeus foram assassinados em câmaras de gás no campo de extermínio de Auschwitz.[4][5]
A reputação de Irving como historiador foi desacreditada[6] quando, ao longo de uma ação de difamação movida por ele contra a historiadora estadunidense Deborah Lipstadt e a editora Penguin Books, foi mostrado que ele deliberadamente deturpou as evidências históricas para promover a negação do Holocausto. O tribunal inglês considerou que Irving foi um ativo negador do Holocausto, antissemita e racista,[7] que "por suas próprias razões ideológicas, persistente e deliberadamente deturpou e manipulou as evidências históricas".[8] Além disso, o tribunal considerou que os livros de Irving distorceram a história sobre o papel de Adolf Hitler no Holocausto para retratar Hitler de forma favorável.