Desastre aéreo de Überlingen
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O Desastre aéreo de Überlingen ou Acidente do lago de Constança, foi um acidente aéreo ocorrido com o voo DHL 611, um Boeing 757 cargueiro, que operava a serviço da operadora DHL e um Tupolev Tu-154, da Bashkirian Airlines, que transportava principalmente crianças da Rússia em férias até à cidade de Barcelona. O acidente teve lugar no espaço aéreo que separa as cidades de Owingen e Überlingen, no extremo sul da Alemanha.
Desastre aéreo de Überlingen
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Acima, RA-85816, a aerovave da Bashkirian Airlines envolvida no acidente, antes de ser arrendada à Transeuropean Airlines, fotografada no Aeroporto de Colônia-Bonn em julho de 1998. Abaixo, A9C-DHL, a aerovave da DHL envolvida no acidente, enquanto ainda utilizava o prefixo australiano VH-AWE, fotografada decolando do Aeroporto de Bruxelas em agosto de 1996. | |
Sumário | |
Data | 1 de julho de 2002 (21 anos) |
Causa | Colisão no ar devido a falha do controle de tráfego aéreo e confusão no uso do TCAS (Sistema de anticolisão de tráfego) |
Local | Entre as cidades de Owingen e Überlingen, Alemanha |
Coordenadas | 47° 46′ 42″ N, 9° 10′ 26″ L |
Total de mortos | 71 (todos) |
Primeira aeronave | |
Modelo | Tupolev Tu-154M |
Operador | Bashkirian Airlines |
Prefixo | RA-85816 |
Origem | Aeroporto Internacional Domodedovo, Moscou, Rússia |
Destino | Aeroporto de Barcelona, Espanha |
Passageiros | 60 |
Tripulantes | 9 |
Sobreviventes | 0 (nenhum) |
Segunda aeronave | |
Modelo | Boeing 757-23APF |
Operador | DHL |
Prefixo | A9C-DHL |
Primeiro voo | 1990 |
Origem | Aeroporto Internacional do Barém, Barém |
Escala | Aeroporto Internacional de Bérgamo, Bérgamo, Itália |
Destino | Aeroporto de Bruxelas, Bruxelas, Bélgica |
Tripulantes | 2 |
Sobreviventes | 0 (nenhum) |
As duas aeronaves colidiram no ar às 21h35 (UTC) do dia 1 de julho de 2002. O leme do 757 da DHL acabou cortando ao meio a cabine do Tu-154M, fazendo com que todos os tripulantes e passageiros das aeronaves morressem na sequência do choque.[1][2][3][4][5]
A investigação oficial do BFU - Bundesstelle für Flugunfalluntersuchung (Escritório Federal de Investigação de Acidentes Aéreos da Alemanha) determinou que as causas do acidente tinham sido a falha no sistema de controle do tráfego aéreo suíço-alemão e problemas quanto ao uso do sistema anticolisão.[1]
Um ano e meio depois da colisão aérea, o controlador de tráfego aéreo que estava de serviço na hora do acidente, o dinamarquês Peter Nielsen, foi morto à facada em 24 de fevereiro de 2004 em um aparente ato de vingança pelo russo Vitaly Kaloyev, que perdeu a esposa e os dois filhos no acidente.[6][7][8][9][10][11][12]