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empresa alemã de energia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
E.ON é uma empresa alemã, sediada em Essen, que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia elétrica.
E.ON | |
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Razão social | E.ON SE |
Empresa de capital aberto | |
Cotação | FWB: EONA, OTCQX: EONGY |
Atividade | Energia |
Fundação | 2000 (24 anos) |
Sede | Essen, Região de Düsseldorf, Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha |
Área(s) servida(s) | Europa Estados Unidos |
Pessoas-chave | Johannes Teyssen (CEO e presidente do conselho executivo) Werner Wenning (Presidente do conselho de supervisão) |
Empregados | 56,490 (fim de 2015) |
Produtos | Distribuição de gás natural Geração e distribuição de energia elétrica |
Subsidiárias | E.ON Ruhrgas E.ON UK E.ON Sverige |
Lucro | -€6.377 bilhões (2015) |
Faturamento | €116.56 bilhões (2015) |
Antecessora(s) | VEBA VIAG PreussenElektra E.ON AG |
Website oficial | www.eon.com |
Em 2006, a E.On fez uma oferta não-solicitada de compra da Endesa. O governo espanhol tentou bloquear a compra por meio de restrições impostas pela Comissão Nacional de Energia (CNE) daquele país. Em 29 de novembro de 2006 a Comissão Europeia julgou ilegais todas as restrições impostas pela CNE à E.ON.[1]
Afinal, a iniciativa da E.On foi atravessada por uma candidatura conjunta da italiana Enel e da empresa espanhola Acciona. A E.ON, no entanto, adquiriu cerca de €10 bilhões em ativos que a Enel ampliada foi obrigada a alienar, conforme as regras da Comissão Europeia sobre concorrência.[2][3]
A E.On tem enfrentado duras críticas, em razão dos seus planos de construir uma nova usina termoelétrica movida a carvão, em Kingsnorth, perto de Ashford (Kent), na Inglaterra, para substituir as atuais instalações. Seria a primeira usina a carvão construída no Reino Unido nos últimos 30 anos. As críticas se devem à grande quantidade de emissões associadas à queima de carvão, com efeitos sobre a atmosfera e o aquecimento global. Kingsnorth 2 seria "a mais suja usina de energia elétrica da Grã-Bretanha em 30 anos."[4][5] A construção da usina tem sido criticada por várias organizações ambientalistas, incluindo:
O climatólogo e chefe do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA, James Hansen, condenou a construção de novas usinas movidas a carvão e declarou: "Diante das ameaças, [ de mudança climática] é uma insanidade propor novas usinas de geração de energia baseadas na queima do carvão, que é o mais sujo e o mais poluente de todos os combustíveis fósseis. Precisamos suspender a construção de usinas baseadas na queima de carvão e desativar gradativamente, nas próximas duas décadas, aquelas já existentes."[14] Ele entretanto admite que o carvão poderia ser uma fonte de energia a longo prazo, se o dióxido de carbono fosse capturado e armazenado abaixo da superfície. [15] Já o Greenpeace é cético quanto à viabilidade comercial da tecnologia de captura e sequestro geológico do carbono (CCS, do inglês Carbon Capture and Storage).[16]
Segundo um relatório publicado pela Carbon Market Data, em 2008,[17] a E.ON foi o segundo maior emissor de CO2 da Europa, com aproximadamente 108 milhões de toneladas de CO2 emitidas.
Um recente escândalo envolvendo a E.On refere-se ao desastre da maré negra[18] ocorrido na costa norte da Sardenha, Itália.
O acidente ocorreu em 11 de janeiro de 2011, quando cerca de 45.000 litros de óleo combustível acabaram no mar, durante operações de descarregamento de óleo destinado a alimentar a central termoelétrica de Fiume Santo, em Porto Torres, província de Sassari, no Golfo de Asinara,[19] devastando áreas pesqueiras e ecossistemas costeiros. A central termoelétrica é de propriedade de E.ON.[20][21]
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