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A Eleição municipal de 1935 em Pelotas ocorreu em 17 de Novembro de 1935, e teve por objetivo eleger prefeito e vereadores para o termo que se iniciou em 2 de janeiro de 1936 e deveria se concluir em 1939. No entanto, com o advento do estado novo, a legislatura da câmara foi interrompida a 10 de novembro de 1937[2].
1947 → | ||||
Eleição municipal de Pelotas em 1935 | ||||
---|---|---|---|---|
17 de novembro de 1935 | ||||
Candidato | Sílvio Barbedo | João Py Crespo | ||
Partido | PRL | FU | ||
Votos | 7956 | 4058 | ||
Eleito | ||||
Getúlio Vargas, então principal nome do Partido Republicano Riograndense (PRR), era Presidente do Brasil desde a Revolução de 1930. Até então, o PRR era praticamente uníssono na política gaúcha da República Velha. No entanto, no contexto da Revolução Constitucionalista, o PRR se desmembra em dois partidos: um maioritário e ainda fiel ao Varguismo, o Partido Republicano Liberal (PRL) e outro minoritário de caráter oposicionista ao governo federal, a Frente Única (FU)[3]. Ainda se via a ascensão de movimentos de contexto internacional, como o comunismo liderado nacionalmente por Luis Carlos Prestes e o nacionalismo fascista liderado por Plínio Salgado.
No contexto municipal, Augusto Simões Lopes foi nomeado prefeito de Pelotas pelo governador do estado em 1932[4], após a conclusão do mandato de João Py Crespo e pouco antes da Revolução Constitucionalista e da cisão do PRR, permanecendo como intendente até a sua posse na Assembleia Nacional Constituinte. Para o seu lugar, foi nomeado Joaquim Assunção Júnior[5], ligado ao PRL, que permaneceu no cargo até ser demitido pelo governador em 1934 devido à um impasse envolvendo a prisão de correligionários insatisfeitos com a sua política orçamentária[6]. Com isso, Sílvio Barbedo, também do PRL, foi nomeado prefeito da cidade[6].
Com a conclusão da Constituição Federal de 1934, se determinou a realização de eleições diretas para as câmaras municipais, facultando aos municípios a realização de pleito direto para prefeito ou pela eleição indireta do mesmo pelos vereadores eleitos[7]. A Constituição Estadual de 1935 no Rio Grande do Sul determinou a eleição direta para prefeitos juntamente com a eleição dos vereadores e fixou a data do primeiro pleito para 17 de novembro de 1935[8].
Turno único 17 de novembro de 1935 | ||||
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Candidatos | Votos[9] | Votos[10] | % | |
Sílvio Barbedo (PRL) | 6.662 | 7.956 | 61,8 / 100,0 | |
João Py Crespo (FU) | 3.576 | 4.058 | 33,2 / 100,0 | |
Moesias Rolim (LEP) | 490 | 4,6 / 100,0 | ||
Dario Bitencourt (Integralistas) | 51 | 0,5 / 100,0 |
Resumo (por partido) | |||||
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Partido | Votos[9] | Vereadores[10] | |||
Partido Republicano Liberal | 6.134 | 6 / 9 | |||
Assunção Jorge Camilo Pires Carlos Minuto Fernando Soares Frederico Tessmann Nelson Viana |
— | — | |||
Frente Única Gaúcha | 3.783 | 3 / 9 | |||
Bruno Lima Pedro Luiz Osorio Vitorino Menegotto |
— | — | |||
Liga Eleitoral Proletária | 554 | 0 / 9 | |||
Integralistas | 73 | 0 / 9 |
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