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Eleições estaduais em Mato Grosso em 1950
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As eleições estaduais em Mato Grosso em 1950 ocorreram em 3 de outubro como parte das eleições gerais no Distrito Federal, em 20 estados e nos territórios federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. No dia em questão, a UDN fez o governador Fernando Correia da Costa, o vice-governador João Leite de Barros e o senador Sílvio Curvo, além de eleger grande parte dos sete deputados federais e trinta estaduais.[1]
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3 de outubro de 1950 (Turno único) | ||||
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Candidato | Fernando Correia da Costa | Filinto Müller | ||
Partido | UDN | PSD | ||
Natural de | Cuiabá, MT | Cuiabá, MT | ||
Vice | João Leite de Barros | Antônio da Costa Marques | ||
Votos | 42.313 | 38.805 | ||
Porcentagem | 52,16% | 47,88% | ||
Titular Eleito | ||||
O governador Fernando Correia da Costa é médico nascido em Cuiabá e formado à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Filiado à UDN foi eleito prefeito de Campo Grande em 1947 e ainda lecionou em instituições que originaram a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, além de ter interesses no ramo agropecuário. Seu mandato à frente do governo de Mato Grosso será de cinco anos, a exemplo do que acontecia em outros oito estados brasileiros. O êxito udenista na disputa pelo Palácio Paiaguás ocorreu ante uma vitória sobre Filinto Müller, cacique do PSD que foi chefe de polícia do antigo Distrito Federal durante quase toda a Era Vargas e abdicou de buscar a reeleição para senador a fim de governar seu estado natal, intenção frustrada pelo resultado das urnas.[2][nota 1]
O substituto de Filinto Müller no Senado Federal é o médico Sílvio Curvo. Também formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro com especialização em Clínica Médica e Obstetrícia, ele trabalhou no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM) e assumiu a direção da Santa Casa de Cuiabá em 1930, onde permaneceu vinte anos até estrear na política este ano pela UDN.[3]
A escolha do vice-governador e do suplente de senador aconteceu em eleição dissociada dos titulares conforme estabelecia a legislação da época que previa, inclusive, o mecanismo das "candidaturas múltiplas".