Eleições estaduais na Bahia em 2022
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As eleições estaduais na Bahia em 2022 foram realizadas em 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (segundo turno), como parte das eleições gerais no Brasil. Os baianos aptos a votar elegeram seus representantes na seguinte proporção: trinta e nove deputados federais, um senador e sessenta e três deputados estaduais.
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Eleições estaduais na Bahia em 2022 | ||||
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2 de outubro de 2022 (primeiro turno) 30 de outubro de 2022 (segundo turno) | ||||
Candidato | Jerônimo Rodrigues | ACM Neto | ||
Partido | PT | UNIÃO | ||
Natural de | Aiquara, BA | Salvador, BA | ||
Vice | Geraldo Júnior (MDB) | Ana Coelho (Republicanos) | ||
Votos | 4.480.464 | 4.007.023 | ||
Porcentagem | 52,79% | 47,21% | ||
Candidato mais votado por município no 2º turno (417):
Jerônimo Rodrigues (364)
ACM Neto (53) | ||||
Eleito | ||||
Eleição parlamentar na Bahia em 2022 (Senado) | ||||
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2 de outubro de 2022 Turno único | ||||
Líder | Otto Alencar | Cacá Leão | ||
Partido | PSD | PP | ||
Natural de | Ruy Barbosa, BA | Salvador, BA | ||
Votos | 4.218.333 | 1.826.218 | ||
Porcentagem | 58,32% | 25,23% | ||
Candidato mais votado por município (417):
Otto Alencar (382)
Cacá Leão (31)
Raíssa Soares (4) | ||||
Titular(es) Eleito(s) | ||||
O governador e o vice-governador eleitos nesta eleição exercerão um mandato alguns dias mais longo. Isso ocorre devido a Emenda Constitucional n° 111, que alterou a Constituição e estipulou que o mandato dos governadores dos estados e do Distrito Federal deverá ser iniciado em 6 de janeiro após a eleição. Tal medida só entra em vigor a partir de 2027, logo os eleitos em 2022 ainda assumirão seus cargos no dia 1° de janeiro de 2023.[1]
Em 2018, o governador Rui Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi reeleito no primeiro turno, com 5.096.062 votos, o equivalente a 75,50% dos votos válidos.[2] Pela legislação eleitoral, Costa não está elegível a uma novo mandato consecutivo.[3] Para a eleição ao Senado Federal, estava em disputa a vaga do senador incumbente Otto Alencar, do Partido Social Democrático (PSD), que concorreu à reeleição e foi reeleito, com 58,32% dos votos válidos.[4]
Pela segunda vez na história, a Bahia decidiu a eleição para governador no segundo turno, em uma disputa entre ACM Neto, do União Brasil (UNIÃO) e Jerônimo, do Partido dos Trabalhadores (PT).[5] A primeira decisão em segundo turno para uma eleição estadual baiana ocorreu no pleito de 1994, entre Paulo Souto (PFL) e João Durval Carneiro (PMN).[6] Jerônimo foi eleito no segundo turno, com 52,79% dos votos válidos.