Eleições legislativas na Grécia em janeiro de 2015
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As eleições legislativas gregas de 2015 ocorreram em 25 de janeiro de 2015 para eleger todos os 300 membros do Parlamento Helênico de acordo com a Constituição. A eleição ocorreu antes do previsto devido à incapacidade do Parlamento em eleger um novo presidente em 29 de dezembro de 2014.[1] O partido de esquerda Syriza obteve a maior parte dos assentos – 149 dos 151 necessários para formar uma maioria absoluta – e seu líder, Alexis Tsipras, foi jurado como novo primeiro-ministro em 26 de janeiro após forjar uma coligação com o partido Gregos Independentes (ANEL) - o Governo Tsipras.
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Eleições legislativas na Grécia em 2015 Primeiro-ministro 300 lugares no Parlamento Helênico | |||||||||||
26 de janeiro de 2015 | |||||||||||
Demografia eleitoral | |||||||||||
Votantes : | 6.330.786 | ||||||||||
63.9% 2.2% | |||||||||||
SYRIZA | |||||||||||
Votos: | 2.246.064 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 149 109.9% | ||||||||||
36.3% | |||||||||||
ND | |||||||||||
Votos: | 1.718.815 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 76 41.1% | ||||||||||
27.8% | |||||||||||
XA | |||||||||||
Votos: | 388.447 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 17 5.6% | ||||||||||
6.3% | |||||||||||
POTAMI | |||||||||||
Votos: | 373.868 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 17 | ||||||||||
6.1% | |||||||||||
KKE | |||||||||||
Votos: | 338.138 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 15 25% | ||||||||||
5.5% | |||||||||||
ANEL | |||||||||||
Votos: | 293.371 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 13 35% | ||||||||||
4.8% | |||||||||||
PASOK | |||||||||||
Votos: | 289.482 | ||||||||||
Assentos obtidos: | 13 60.6% | ||||||||||
4.7% | |||||||||||
Composição do Parlamento depois das eleições | |||||||||||
Governo: Syriza (149) ANEL (13) |
ND (76) XA (17) Potami (17) KKE (15) PASOK (13) | ||||||||||
Primeiro-ministro da Grécia | |||||||||||
A Nova Democracia (ND) do ex-primeiro-ministro Antonis Samaras perdeu 53 assentos, atingindo seu pior desempenho desde que foi fundado em 1974. O social-democrata PASOK, parceiro de coligação da ND, perdeu 20 assentos, caindo para a sétima posição e menos de 5% dos votos. Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar, a Grécia não será governada por nenhum dos dois partidos. Ainda na oposição, o nazi-fascista Aurora Dourada se tornou o 3° maior partido político, com 17 assentos, devido em parte à perda de apoio dos demais partidos. O recém-criado O Rio, de centro-esquerda e pró-União Europeia, também obteve 17 assentos. Em seguida veio o Partido Comunista da Grécia (KKE) com 15 assentos e 5,5% dos votos. Em 6° lugar ficou o ANEL, populista de direita e anti-austeridade, que obteve 13 assentos e 4,8% dos votos e formará o novo governo com o Syriza. Os demais partidos não atingiram a cláusula de barreira do Parlamento Helênico (3%) e, portanto, não tiveram direito a ocupar nenhum assento.