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Austeridade fiscal de governos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Austeridade é um conjunto de políticas político-económicas que visam reduzir os déficits orçamentários do governo por meio de cortes de gastos, aumento de impostos ou uma combinação de ambos.[1][2][3] As medidas de austeridade são frequentemente utilizadas por governos que têm dificuldade em contrair empréstimos ou cumprir as suas obrigações existentes de pagar os empréstimos. As medidas têm como objetivo reduzir o déficit orçamentário, aproximando as receitas do governo das despesas. Isso reduz a quantidade de empréstimos necessários e também pode demonstrar a disciplina fiscal do governo para os credores e agências de classificação de crédito e, como resultado, tornar o empréstimo mais fácil ou mais barato. Austeridade é decorrente nas discussões de Economia, com principalmente liberais ortodoxos e por "Austríacos" defendendo completamente a sua necessidade[4][5] e com Economistas "desenvolvimentistas" e marxistas contra a austeridade fiscal [6][7]
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Setembro de 2015) |
Na Europa, essa discussão é comum em muitos países e virou tema central de diversos debates políticos entre grandes nomes da política europeia, não possuindo claramente um "lado político", já que existem pessoas do lado mais a esquerda do debate público que defendem e criticam a austeridade fiscal, e a mesma coisa na Direita Política, que frequentemente defende que estas causam sofrimento.[8][9][10]
Podemos ter como exemplo de pessoas da Esquerda Política que não gostam das medidas de Austeridade, temos Ólafur Ragnar Grimsson, que já assumiu o cargo de presidente da Islândia relata que, segundo sua visão, a Islândia conseguiu sair da Crise de 2008 que abalou o mundo, pois, houve uma recusa de seu governo, a adotar as medidas de austeridade fiscal.[11] Outro exemplo de nomes da Esquerda Política contra a Austeridade Fiscal é François Hollande, ex-presidente francês que ganhou a eleição de 2012 na França, usando uma bandeira contra as medidas de Austeridade Fiscal.[12]
Por outro lado, podemos observar nomes da Esquerda, que apoiam as medidas de austeridade fiscal, como o Presidente da Áustria van der Bellen que é apoiador de medidas ortodoxas e austeras, combatendo um populismo anti-austero por parte da Direita Austríaca[13], como Helle Thorning-Schmidt, ex-primeira-ministra da Dinamarca que acredita na conciliação da Austeridade Fiscal com Alto Crescimento Económico[14] que é um ponto, onde Pessoas que são contra a Austeridade Fiscal, alegam que são incompatíveis.
Olhando no lado mais a Direita, temos a Alemã, Angela Merkel como a Grande Representante da Austeridade na Europa [15], como também podemos ver a austeridade no Governo de Mariano Rajoy, ex-primeiro ministro espanhol que foi marcado por estas medidas[16], como também, vemos nomes como Boris Johnson, Primeiro-Ministro Britânico que é contra a austeridade.[17]
Foi o 39.° presidente dos Estados Unidos. Ao chegar à presidência, aplicou diversos processos de desregulamentação da economia norte-americana. Até 1970, os preços das passagens áreas do país eram regulados pelo governo, junto com o monopólio de concessões às empresas aéreas, que impedia a entrada de concorrentes. No ano de 1978, Carter aboliu a agência reguladora Civil Aeronautics Board, que controlava todo o mercado de aviação do país, permitindo, pela primeira vez, a livre concorrência no setor. Carter também desregulamentou o setor de transportes de cargas por caminhões e trens. Em agosto de 1979, Carter nomeou, como presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Paul Volcker. Este subiu a taxa básica de juros para 20%, quebrando a estagnação econômica do país na época.
Eleito pelo Partido Trabalhista na Nova Zelândia em 1981, Douglas adotou diversas reformas para conter o enorme déficit orçamentário e a inflação que já passava dos dois dígitos. Em seu governo houve a redução de privilégios, abolição de tarifas protecionistas, retirada de subsídios, redução de impostos, redução de gastos e redução geral da máquina pública com a demissão de vários funcionários públicos. A economia apresentou níveis de recuperação e a produtividade aumentou.
Foi primeiro-ministro de Portugal entre 2011 e 2015, assumiu o cargo após o anterior governo ter pedido um resgate financeiro ao FMI, BCE e CE (vulgo Troika) por o país estar muito próximo de uma bancarrota financeira. Este resgate que ajudou Portugal, foi negociado com a TROIKA, e implicou a assinatura de um memorando com medidas pesadas de austeridade sobre as empresas, funcionários públicos, pensionistas, etc.[18] Porém, o governo de Passos Coelho foi criticado por ir "para além (do memorando) da TROIKA"[19], ou seja, por aplicar mais austeridade do que aquela que tinha sido imposta pela Troika. Mas foi através destes grandes sacrifícios que o país fez em 3 anos de programa de assistência financeira (2011-2014), que Portugal saiu da crise em que estava mergulhado.[20] No entanto, o governo de Passos Coelho fica conhecido por ser um dos mais senão o mais austero que Portugal teve.[21][22]
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