Eleições municipais no Brasil em 2016
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As eleições municipais no Brasil em 2016[1] ocorreram em 2 de outubro,[2] com segundo turno ocorrido em 30 de outubro. Os eleitores escolheram os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.568 municípios do país.
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Eleições municipais de 2016 Prefeituras e câmaras municipais de todos os 5.568 municípios do Brasil | |||||||||||
2 de outubro de 2016 (1.° turno) 30 de outubro de 2016 (2.° turno) | |||||||||||
PMDB - Romero Jucá (RR) | |||||||||||
municípios: | 1.038 | ||||||||||
18.6% | |||||||||||
PSDB - Aécio Neves (MG) | |||||||||||
municípios: | 803 | ||||||||||
14.4% | |||||||||||
PSD - Gilberto Kassab (SP) | |||||||||||
municípios: | 540 | ||||||||||
9.7% | |||||||||||
PP - Ciro Nogueira (PI) | |||||||||||
municípios: | 492 | ||||||||||
8.8% | |||||||||||
PSB - Carlos Siqueira (PE) | |||||||||||
municípios: | 415 | ||||||||||
7.5% | |||||||||||
PDT - Carlos Lupi (RJ) | |||||||||||
municípios: | 335 | ||||||||||
6% | |||||||||||
PR - Antonio Carlos Rodrigues (SP) | |||||||||||
municípios: | 299 | ||||||||||
5.4% | |||||||||||
DEM - José Agripino Maia (RN) | |||||||||||
municípios: | 266 | ||||||||||
4.8% | |||||||||||
PTB - Roberto Jefferson (RJ) | |||||||||||
municípios: | 261 | ||||||||||
4.7% | |||||||||||
PT - Rui Falcão (SP) | |||||||||||
municípios: | 254 | ||||||||||
4.6% | |||||||||||
Mapa mostrando o partido que mais conquistou prefeituras em cada estado. |
O resultado das eleições mostrou um claro avanço da direita bem como um recuo da esquerda, principalmente do Partido dos Trabalhadores (PT).[3] Exemplos mais expressivos deste fenômeno foram a vitória em primeiro turno do empresário tucano João Doria (PSDB) em São Paulo e a do bispo Marcelo Crivella (PRB) no Rio de Janeiro. Por outro lado, o PT perdeu mais de 60% das prefeituras e venceu em apenas uma capital (Rio Branco, Acre). Considera-se que as razões para a derrocada do partido foram os efeitos das investigações da operação Lava Jato, da crise político-econômica de 2014 e do desgaste causado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.[4]
As convenções partidárias para a escolha dos candidatos ocorreram entre 20 de julho e 5 de agosto.[5] A propaganda eleitoral gratuita começou a ser exibida em 26 de agosto e terminou em 29 de setembro.[5] Até as eleições municipais de 2012, às segundas, quartas e sextas havia o horário para candidatos às prefeituras das cidades, com duração de 30 minutos. As propagandas para vereador aconteciam às terças, quintas e sábados, também com duração de 30 minutos. Ao menos 97 municípios tiveram apenas um candidato a prefeito nessas eleições.[6]
Nessas eleições estreou o aplicativo de denúncias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para todo o país. Chamado de Pardal, o programa recebeu principalmente denúncias de propaganda irregular (47,5%) e vindas de São Paulo (21%), Paraíba e Pernambuco, de um total de quase 62 mil registradas até 20 de outubro.[7]