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A Escola Politécnica (Poli ou EP) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fundada em 1792, é a sétima escola de engenharia mais antiga do mundo e a mais antiga das Américas, assim sendo, a primeira instituição de ensino superior do Brasil. É considerada uma das melhores instituições da América Latina no ensino da engenharia. Está localizada no prédio do Centro de Tecnologia (CT), na Cidade Universitária, Rio de Janeiro.
Escola Politécnica | |
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Fundação | 17 de dezembro de 1792 (231 anos) (Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho) |
Instituição mãe | UFRJ |
Tipo de instituição | Unidade acadêmica |
Localização | Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Diretor(a) | Cláudia do Rosário Vaz Morgado [1] |
Graduação | 5.200(Em 2019) |
Pós-graduação | 1.680 (Em 2019) |
Campus | Cidade Universitária |
Página oficial | poli.ufrj.br |
Em 1792, o vice-Rei D. José Luís de Castro, Conde de Resende, assinou os estatutos aprovando a criação da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho do Rio de Janeiro, segundo o modelo da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho de Lisboa, iniciando o ensino de disciplinas que seriam a base da engenharia no Brasil.
Mais tarde, já em 4 de dezembro de 1810, o Príncipe Regente (futuro Rei D. João VI) assinou uma lei criando a Academia Real Militar que veio suceder e substituir a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, e de onde descende, em linha direta, a famosa Escola Polytechnica do Rio de Janeiro, posteriormente chamada de Escola Nacional de Engenharia, alterada em seguida para Escola de Engenharia e, em outubro de 2004, voltando a ser a Escola Politécnica, agora vinculada à UFRJ.
A UFRJ foi formada pela reunião das seculares unidades de ensino superior já existentes no Rio de Janeiro: a Faculdade Nacional de Medicina, antiga Academia de Medicina e Cirurgia, criada em 1808 por D. João VI; a Escola Politécnica, continuação da Escola Central, e a Faculdade de Direito, todas com vida autônoma.
A essas unidades iniciais, progressivamente foram-se somando outras, tais como a Escola Nacional de Belas Artes, a Faculdade Nacional de Filosofia e diversos outros cursos que sucederam àqueles pioneiros. Com isso, a Universidade do Brasil representou papel fundamental na implantação do ensino de nível superior no país. Uma vez que a tradição desses cursos pioneiros que constituíram o que hoje é a UFRJ conferiu-lhe o papel de celeiro dos professores que, posteriormente, implantaram os demais cursos profissionais de nível superior no Brasil.
A Escola Politécnica, juntamente com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE), a Escola de Química (EQ), o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES)[2] e o Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA) são as unidades e órgãos suplementares que constituem o Centro de Tecnologia (CT)[3].
De particular complexidade são as relações institucionais entre a Poli e a COPPE. Emboras sejam duas unidades distintas, a primeira tendo como missão principal o ensino de graduação em Engenharia e a segunda os cursos de pós-graduação, ambas partilham mais 70% do corpo docente, laboratórios e instalações (*carece de fontes*). A rigor, em todos os cursos de graduação ou pós-graduação que ministram há professores de ambas as instituições, mas a responsabilidade administrativa pelos cursos de pós-graduação é da COPPE e dos cursos de graduação é da Poli. Cada unidade, por sua vez, se divide em departamentos que são as menores instâncias administrativas na UFRJ.
A Escola Politécnica da UFRJ tem 12 departamentos que, em sua estrutura, são os responsáveis pelas mais de 600 disciplinas oferecidas anualmente aos seus alunos. São os seguintes:
A Escola Politécnica, no nível de graduação, ministra cursos que conferem aos concluintes o título de Engenheiro, em 13 diferentes modalidades de Engenharia. A opção por esses cursos se dá pelo aluno ao fazer sua inscrição para o exame de admissão. Os cursos oferecidos são:
Adicionalmente, o curso de Engenharia Civil permite que o aluno, em seu último ano de estudos, escolha entre cinco diferentes ênfases: Construção Civil, Transportes, Estruturas, Hidráulica e Saneamento e Mecânica dos Solos.
A Poli também oferece o curso de graduação em Nanotecnologia com três ênfases (Física, Materiais e Bionanotecnologia), juntamente com o Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), com o Instituto de Física da UFRJ (IF) e com o Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA).[4]
A Escola Politécnica criou em 2008, três Programas de pós-graduação que oferecem cursos de mestrado profissional, que conferem aos seus concluintes o título de Mestre. São eles:
Os demais programas de pós-graduação em engenharia da UFRJ são subordinados ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE).
A Escola Politécnica oferece para os concursos de acesso 900 vagas (2011) distribuídas entre seus diferentes cursos de graduação. E esse número ainda está em expansão. Foi a seguinte, a evolução no número de vagas nos últimos anos: 750 (2004); 850 (2007); 870 (2009); 890 (2010); 900 (2011). No início de 2010 havia 4 631 alunos ativos, além dos 180 alunos dos cursos de mestrado profissional e os cerca de 1 100 alunos da pós-graduação lato sensu.
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