Astrobiologia

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Astrobiologia, anteriormente conhecida como exobiologia, é um campo científico interdisciplinar que estuda a origem, a evolução, a distribuição e o futuro da vida na Terra e onde quer que ela possa existir no Universo.[2][3] Ela faz uso da biologia molecular, biofísica, bioquímica, química, astronomia, cosmologia física, exoplanetologia, geologia, paleontologia e icnologia para entender a própria vida na Terra e investigar a possibilidade da existência biosferas extraterrestres.[4]

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Os ácidos nucléicos podem não ser as únicas biomoléculas no universo capazes de codificar os processos vitais[1]

Este campo interdisciplinar abrange pesquisas sobre a origem dos sistemas planetários, origens dos compostos orgânicos no espaço, interações rocha-água-carbono, abiogênese na Terra, habitabilidade planetária, pesquisa em bioassinaturas para detecção de vida e estudos sobre o potencial da vida para se adaptar a desafios na Terra e no espaço sideral.[5][6][7] A própria origem e evolução inicial da vida é uma parte inseparável da disciplina de astrobiologia.[8]

Embora a especulação e os experimentos mentais sejam considerados para dar contexto, a astrobiologia se preocupa principalmente com as hipóteses que se encaixam firmemente nas teorias científicas existentes. Mesmo que a vida extraterrestre nunca seja descoberta, a natureza interdisciplinar da astrobiologia e as perspectivas cósmicas e evolutivas engendradas por ela podem resultar em uma série de benefícios aqui na Terra.[9]