Francisco Macías Nguema
político equato-guineense / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Francisco Macías Nguema, cujo nome nativo era Mez-m Ngueme (Nsegayong, Rio Muni, 1 de janeiro de 1924 - Malabo, 29 de setembro de 1979) foi um político da Guiné Equatorial, primeiro presidente pós-colonial do país, de 1968 a 1979. Ficou conhecido de maneira polêmica por ter elogiado publicamente a figura de Adolf Hitler. O partido à frente do qual estava se chamava Partido Único Nacional de Trabalhadores (P.U.N.T.). Embora em teoria o partido por ele controlado (mero mecanismo de formalização de sua tirania) tenha sido descrito como esquerda política (anti-imperialismo, anti-colonialismo, anti-racismo, pan-africanismo; todos presentes quase que apenas simbolicamente ); sua administração e medidas foram, de fato, de extrema-direita (contando inclusive com o apoio de Francisco Franco), contendo em si perseguições de caráter étnico e elementos tribalistas, conservadores, constantes violações dos direitos humanos e uma tendência extremamente autoritária marcada pelo anti-intelectualismo.
Francisco Macías Nguema | |
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Francisco Macías Nguema (1968). Arquivo Nacional dos Países Baixos | |
1.° Presidente da Guiné Equatorial | |
Período | 12 de outubro de 1968 até 3 de agosto de 1979 |
Sucessor(a) | Teodoro Obiang Nguema Mbasogo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de janeiro de 1924 Nsegayong, Rio Muni, Guiné Espanhola |
Morte | 29 de setembro de 1979 (55 anos) Malabo, Bioko, Guiné Equatorial |
Partido | Partido Único Nacional de Trabajadores |
Profissão | político |
Durante os anos que esteve no poder, estima-se que até 80 000 pessoas tenham sido mortas (de uma população de 400 000 na época) por seu regime. Ele já foi comparado a homens como Pol Pot devido à natureza violenta, imprevisível e anti-intelectual de seu governo.[1]