Gibi (revista em quadrinhos)
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Gibi, originalmente, foi o título de uma em revista em quadrinhos brasileira lançada em 1939, publicada pelo grupo Globo. O termo gibi significava ‘moleque’ ou ‘negrinho’, porém, com a popularização, tornou-se sinônimo de “revista em quadrinhos” no Brasil (ou revista de banda desenhada, em Portugal)[1]. Esse fenômeno gramatical é conhecido por metonímia.
A revista Gibi era concorrente da revista Mirim, de Adolfo Aizen. Esse editor, futuro fundador da EBAL, foi o pioneiro dos quadrinhos publicados como suplemento de jornal no Brasil (ideia que retirara de uma viagem aos Estados Unidos), com o seu Suplemento Juvenil que acompanhava o jornal A Nação. Mais tarde, o jornal O Globo copiou a ideia e lançou um suplemento chamado O Globo Juvenil.[2]
O Gibi teve originalmente em suas páginas tiras diárias e pranchas dominicais[3] contendo Charlie Chan, Brucutu, Ferdinando (Família Buscapé)[4] e vários outros personagens das histórias em quadrinhos.
Em 1974, a antiga Rio Gráfica Editora (atualmente conhecida como Editora Globo) teve a iniciativa de relançar nas bancas brasileiras a revista Gibi.
Em outubro de 1993, a Editora Globo lançou outra revista com um título homônimo.[5] A editora publicava periodicamente alguma revista com o título para não perder os direitos sobre ele.