Golpe de Estado na Argentina em 1930
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O Golpe de Estado na Argentina em 1930, também conhecido como a Revolução de Setembro por partidários dele, envolveu a derrubada do governo argentino de Hipólito Yrigoyen por forças leais ao general José Félix Uriburu. O golpe ocorreu em 6 de setembro de 1930, quando Uriburu conduziu consigo um pequeno destacamento de tropas leais na capital, enfrentando nenhuma oposição substancial e assumindo o controle da Casa Rosada.[1] Grandes multidões formaram-se em Buenos Aires para apoiar o golpe.[2] As forças de Uriburu tomaram o controle da capital e prenderam simpatizantes da União Cívica Radical.[1] Não houve vítimas no golpe .[3]
Golpe de Estado na Argentina em 1930 | |||
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Multidões fora do Congresso Nacional da Argentina durante o golpe de Estado. | |||
Data | 6 de Setembro de 1930 | ||
Local | Buenos Aires, Argentina | ||
Desfecho | Vitória das forças Nacionalistas leais a José Félix Uriburu. Derrubada do governo de Hipólito Yrigoyen. Suspensão da Constituição Argentina e estabelecimento de uma junta militar. | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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O Golpe de Uriburu foi apoiado pelos Nacionalistas.[1] O próprio Uriburu fazia parte da Nacionalista Liga Patriótica Argentina e teve o apoio de um certo número de oficiais militares Nacionalistas.[3] Os planos Nacionalistas para tal golpe vinha desenvolvendo-se desde 1927, quando o político Juan Carulla se aproximou de Uriburu para obter o apoio de um golpe com o objetivo de consolidar uma versão argentina da Carta do Trabalho da Itália fascista.[4] Com o início da Grande Depressão em 1929, que teve impacto na Argentina, Yrigoyen perdeu apoio político quando ele demitiu os servidores públicos, que resultou na aceleração do desemprego.[3]
Na sequência do golpe de Estado, grandes mudanças na política e governo argentino ocorreram, com a proibição de Uriburu dos partidos políticos, a suspensão das eleições, e a suspensão da Constituição de 1853.[3] Uriburu propôs que a Argentina fosse reorganizada de forma corporativista e com linhas fascistas .[3]
O futuro presidente argentino Juan Perón participou no golpe do lado de Uriburu .[5]