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Em 12 de abril de 2012, na véspera do início da campanha para a segunda volta da eleição presidencial guineense, militares ocuparam a rádio nacional, a sede do PAIGC e atacaram com foguetes, morteiros e granadas a residência do primeiro-ministro em fim de mandato, Carlos Gomes Júnior.[3] A rádio nacional e a Televisão Estatal deixaram de emitir ao serem tomadas pelos militares Revoltosos.[4] Os acontecimentos deram-se entre as 19 e as 21 horas, hora local.[5]
Golpe de Estado na Guiné-Bissau em 2012 | |||||||
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Mapa da Guiné-Bissau. | |||||||
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Participantes do conflito | |||||||
Governo Civil PAIGC Forças Armadas Angolanas |
Comando Militar Conselho Nacional de Transição | ||||||
Líderes | |||||||
Raimundo Pereira Adiato Djaló Nandigna Carlos Gomes Júnior Mohamed Ialá Embaló Cândido Pereira |
Antonio Indjai Mamadu Ture Kuruma Fernando Vaz | ||||||
Forças | |||||||
+200[1] | 50% das Forças Armadas[2] |
O presidente da República interino, Raimundo Pereira, foi preso na sua residência por militares,[4] tal como o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior. Desconhece-se o paradeiro de Adiato Djaló Nandigna, a primeira-ministra interina da Guiné-Bissau.
O evento sucede ao conflito militar de 2010 e a uma tentativa de golpe de Estado falhada em 2011.[6][7][8]
O Exército da Guiné-Bissau atribuiu o golpe a um suposto acordo militar secreto entre os governos da Guiné-Bissau e Angola.[9]
O porta-voz do Comando Militar que tomou o poder na Guiné-Bissau no passado dia 12 disse hoje que qualquer força estrangeira enviada para o país seria considerada pelos militares uma força invasora «porque o país não está em guerra».
Segundo o tenente-coronel Daba Na Walna, não se justifica o envio de uma força estrangeira «seja de interposição como de manutenção da paz» para a Guiné-Bissau porque «o país não se encontra em nenhuma guerra».
O porta-voz do Comando Militar guineense falava numa conferência de imprensa para «responder às declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e do senhor Georges Chicoti (chefe da diplomacia angolana)», na quinta-feira, na sede das Nações Unidas.
Manuel Serifo Nhamadjo, designado presidente da República de transição na Guiné-Bissau após o golpe de Estado, anunciou que havia recusado esta nomeação, considerando que estava fora da legalidade.[10]
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