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Hercule Poirot ou simplesmente Poirot é um grande detetive fictício e protagonista da maioria dos livros de Agatha Christie[1] , um dos mais famosos detetives da ficção policial. Um grande número das obras onde Poirot aparece se tornaram filmes, séries de televisão, rádio e teatro. Foi vivido no cinema por Albert Finney[2], por Sir Peter Ustinov e por Kenneth Branagh e na série televisiva por David Suchet.[1]
Hercule Poirot | |
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David Suchet interpreta Poirot na série Agatha Christie's Poirot | |
Informações gerais | |
Primeira aparição | O mistério do caso de Styles |
Última aparição | Cai o pano |
Criado por | Agatha Christie |
Interpretado por | Kenneth Branagh David Suchet Albert Finney / Peter Ustinov |
Informações pessoais | |
Origem | Bélgica |
Língua original | Inglês, Francês |
Residência | Whitehaven Mansions, Londres |
Características físicas | |
Sexo | Masculino |
Cor do cabelo | Preto |
Cor dos olhos | Verdes |
Família e relacionamentos | |
Família | Poirot |
Informações profissionais | |
Ocupação | Detetive |
Aliados | Arthur Hastings, Inspetor Japp, Ariadne Oliver |
Inimigos | Vera Rossakoff |
Afiliações atuais | Madame Poirot |
Aparições | |
Romance(s) | The Mysterious Affair at Styles, The Murder of Roger Ackroyd, Peril at End House, The A.B.C. Murders, Murder on the Orient Express, Murder in Mesopotamia, Death on the Nile, Sad Cypress, Evil Under the Sun, Five Little Pigs, After the Funeral, Cat Among the Pigeons, Third Girl, Curtain, etc. |
Série(s) | Agatha Christie's Poirot |
Perfil no IMDb |
O detetive aparece em mais de 40 romances de Agatha Christie e protagoniza desde 1989 a série britânica Agatha Christie's Poirot onde é interpretado por David Suchet.
De nacionalidade belga (embora muitos o julguem francês), Poirot é uma personagem extremamente extravagante, não é nada modesto, e está sempre se gabando da forma como usa as suas células cinzentas.[1] Possui um grande e belo bigode que é o que melhor o identifica, e tem sempre uma aparência elegante e impecável.[3] O seu nome é deliberadamente absurdo, pois Hercule relembra o herói Hércules da mitologia grega, porém o detetive é um homem pequeno. O sobrenome Poirot tem origem em poireau , que em francês significa alho-porro ou verruga.[4] O personagem apareceu pela primeira vez em 1921, no romance "O misterioso caso de Styles" (The mysterious affair of Styles).
Poirot é um grande fã da ordem e do método,[1] daí estar sempre impecavelmente vestido. Chega, em certos momentos, a ser rabugento. Costuma dizer ao seu amigo Hastings que: "o seu crime de sonho seria realizado com ordem e método" e acredita que "se houvesse um criminoso assim, seria impossível, incluindo o próprio Hercule Poirot, descobrir o verdadeiro culpado".
Ao contrário dos outros grandes detetives da Scotland Yard, Poirot diz que pode resolver um crime estando "apenas sentado na sua poltrona". Ele compara os seus colegas a "cães de caça humanos", pois eles usam as pequenas pistas no chão, as pegadas e as impressões digitais como método de trabalho; enquanto que Poirot usa, como único meio, a psicologia humana e o que ele chama de "pequenas células cinzentas".[1] Não é um detetive de ação, mas meramente dedutivo, que para resolver seus crimes prefere interrogar todos os envolvidos, porém muitas vezes precisa investigar, a pedido de Hastings ou por extrema necessidade.[3]
Poirot diz que a mente humana não tem nenhuma originalidade, pois quando um criminoso comete um crime, o seu método psicológico é sempre o mesmo, o detetive também acrescenta a isso o fato de "conhecer a natureza humana".[5]
Nos livros de Agatha Christie, Poirot vive na Farraway Street, 14, onde está localizado o Florin Court, mais conhecido como Whitehaven Mansions.[1]
"Altura, um metro e sessenta e dois; a cabeça, do formato de um ovo, ligeiramente inclinada para um lado; olhos de um verde brilhante quando excitado; espesso bigode hirsuto como costumam usar os oficiais do Exército; uma pose de grande dignidade; e uma bela bengala."[6]
Para evitar que continuassem a explorar seu personagem depois de sua morte, Agatha Christie decidiu matar Poirot em um romance escrito na década de 1940, mas que, segundo ordens expressas suas, só deveria ser publicado após sua morte.
Por essa razão, Cai o pano somente foi lançado em 1975. A ação já começa com Poirot doente e sua morte fecha a trama. Uma despedida dupla, da criatura e de sua criadora.
Porém Sophie Hannah, fez um livro (Os Crimes do Monograma) com a autorização da família de Agatha Christie para colocar Poirot nesse livro. Em 2016 publicou um segundo livro Closed Casket com Poirot.
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