História da Namíbia
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Os primeiros seres humanos a habitar o atual território namibiano foram os khoisans, povos caçadores-coletores. Por volta do século I, com a expansão bantu pelo sul da África, os bantus passaram a ser a etnia predominante no atual território namibiano, expulsando ou se mesclando aos khoisans.[1] O atual porto de Walvis Bay foi descoberto pelos europeus em 1487 pelo navegador português Bartolomeu Dias, mas a região não foi reclamada para a coroa portuguesa, provavelmente por estar isolada no meio do deserto do Namibe. Em Janeiro de 1793, Walvis Bay foi reclamada pelos holandeses. Em 1878, com a anexação da colónia do Cabo da Boa Esperança pelos ingleses, Walvis Bay passou a fazer parte dos domínios ingleses no sul da África.
Na sequência da Conferência de Berlim, em 1885, a Alemanha passou a administrar o território do Sudoeste Africano, que correspondia ao atual território da Namíbia.
Entre 1904 e 1907, os hereros e os namaquas se revoltaram contra o domínio alemão: em resposta, os alemães realizaram o genocídio dos hererós e namaquas. O domínio alemão durou até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Com a derrota alemã na guerra, a União Sul-Africana (atual África do Sul) obteve o mandato da Liga das Nações para administrar o território. Porém, em 1945, a União Sul-Africana não o substituiu por um mandato da Organização das Nações Unidas (a organização internacional que sucedeu a Liga das Nações nesse ano), ficando a ocupar o território ilegitimamente como se fosse uma quinta província sul-africana (na época, a União Sul-Africana era dividida em quatro províncias).[2]