Indústria bélica do Brasil
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A indústria bélica do Brasil é uma das mais importantes do mundo, possuindo uma gama variada de fabricantes de diversos equipamentos militares, armas de fogo, munições, mísseis, aeronaves, blindados e explosivos. É responsável por um faturamento anual aproximado de R$ 1 bilhão e pelo emprego de cerca de 40 mil pessoas, segundo dados da Aniam (Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições).[1]
De 1975 a 1985 o Brasil tornou-se um dos poucos países a simultaneamente produzir aeronaves, artilharia, blindados, sistemas de navegação e radar e navios de guerra. Chegou a ser o décimo maior exportador de armamentos. A indústria entrou em crise no final dos anos 80 e início dos 90, mas algumas empresas sobreviveram e prosseguiram o desenvolvimento no século XXI.[2]
Atualmente, o maior exportador militar do Brasil é a Embraer,[3] que exporta anualmente seus aviões Super Tucano em versões militares e de treino, a linha ERJ com alterações militares e seus cargueiros KC-390, seguido de empresas como a Helibras (fabricante brasileira dos helicópteros da Airbus Helicopters), a Avibras (fabricante de mísseis, foguetes e sistemas de lançamento) e fabricantes de armas de fogo leves, principalmente pistolas e revólveres fabricados pela gaúcha Taurus, escopetas fabricadas pela Boito e fuzis de assalto fabricados pela estatal IMBEL com fins de exportação para mercados militares, civis e policiais em todo o mundo.[4]
Desde 2007 o Brasil sedia a LAAD, principal feira de defesa, armamento e materiais bélicos da América Latina, recebendo visitantes, compradores e expositores de todos os continentes.[5]