Infecção hospitalar
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Infecção relacionada a assistência à saúde (IRAS), também conhecida como Infeção hospitalar (português europeu), infecção hospitalar (português brasileiro) (AO 1990: infecção ou infeção) é qualquer tipo de infecção adquirida após o paciente ser submetido a um procedimento de assistência à saúde (atendimento ambulatorial, cirurgia, exame, administração de medicamentos, home care, etc.) ou a uma internação, que possa ser relacionada a estes eventos. A definição mais atualizada não estabelece tempo limite universal para a definição de IRAS, devendo-se sempre avaliar os patógenos envolvidos e seus mecanismos fisiopatológicos. Caso o período de incubação do microrganismo envolvido for desconhecido e não houver evidência clínica ou dado laboratorial de infecção no momento da internação ou intervenção de saúde, as IRAS são definidas como aquelas iniciadas a qualquer momento após procedimentos, estando o paciente internado ou não. No caso de pacientes internados com infecção por patógeno de tempo de incubação desconhecido, considera-se IRAS aquelas infecções ocorridas a partir do terceiro dia de internação.[1]
Há mais de vinte anos, a infecção hospitalar era um fantasma que pairava nos quartos e corredores dos hospitais, assombrando apenas os médicos e enfermeiros. A agonia sofrida pelo ex-presidente brasileiro Tancredo Neves trouxe esse fantasma para o cotidiano de todos os brasileiros. Termos como septicemia, diverticulite, infecção generalizada se popularizam.
Desde então, a infecção hospitalar não mudou, apenas tornou-se mais conhecida, permanecendo como um dos flagelos mundiais na área de saúde, pois nenhum país tem o controle absoluto da infecção hospitalar, apenas existem países que possuem números mais baixos de contaminação.