Instituto Confúcio
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O Instituto Confúcio (chinês simplificado: 孔子学院; chinês tradicional: 孔子學院; pinyin: kǒngzǐ xuéyuàn) é uma organização educacional pública sem fins lucrativos vinculada ao Ministério da Educação da República Popular da China,[1][2][3] cujo objetivo é promover a língua e a cultura da China e dar apoio ao ensino da língua chinesa e facilitar o intercâmbio cultural em todo o mundo através dos Institutos Confúcio associados.[4][5] Sua sede se encontra em Pequim. O nome do Instituto dá-se em homenagem ao notável pensador chinês, Confúcio.
Instituto Confúcio | |
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Tipo | Organização educacional |
Fundação | 2004 |
Sede | Rua Deshengmenwai, 129, Distrito de Xicheng, Pequim, China |
Filiação | Hanban - Ministério da Educação da República Popular da China |
Sítio oficial | http://www.hanban.org/ |
O programa Instituto Confúcio começou em 2004 e é supervisionado pela Hanban (oficialmente, Departamento do Conselho Internacional de Língua Chinesa). Os Institutos operam em cooperação com faculdades e universidades em todo o mundo, e o financiamento é compartilhado entre a Hanban e as instituições de acolhimento. Há também um programa dedicado ao fornecimento de professores e materiais de instrução para escolas secundárias.[6] O Instituto Confúcio é, por vezes, comparado com organizações de promoção linguística e cultural, como o Instituto Camões, o British Council, a Alliance Française, a Società Dante Alighieri, o Instituto Cervantes e o Goethe-Institut.
Controvérsias sobre o Instituto Confúcio na imprensa americana, australiana e canadense, entre outras, incluem a crítica de que, ao contrário de outras organizações governamentais de promoção linguística e cultural, os Institutos Confúcio operam dentro de universidades, faculdades e escolas secundárias em todo o mundo, fornecendo financiamento, professores e materiais educacionais.[1][7][8] Esse tipo de inserção tem levantado preocupações a respeito de sua influência sobre a liberdade acadêmica,[1][2][3][9] a possibilidade de espionagem industrial,[10] além do que há a preocupação com a visão seletiva e politizada da China oferecida pelo Instituto como um meio de promover internacionalmente o soft power do país.[1][3][2][8][11][12][13]