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pintor neerlandês Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Isaac Lazarus Israëls (Amsterdã, 3 de fevereiro de 1865 – Haia, 7 de outubro de 1934) foi um pintor holandês. Fazia parte do movimento impressionista de Amsterdã.
Isaac Israëls | |
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Auto-retrato, 1919[1] | |
Nome completo | Isaac Lazarus Israëls |
Nascimento | 3 de fevereiro de 1865 Amsterdã, Holanda |
Morte | 7 de outubro de 1934 (69 anos) Haia, Holanda |
Nacionalidade | neerlandês |
Área | Pintura |
Movimento(s) | Impressionismo |
Patronos | Jozef Israëls |
Isaac nasceu em Amsterdã, em 1865, filho do também pintor Jozef Israëls, um dos mais respeitados pintores da Escola de Haia e de sua esposa, Aleida Schaap. Desde criança, Isaac começou a demonstrar talento para as artes, em especial pela pintura, especialmente por influência do pai.[2]
Entre 1880 e 1882, estudou na Royal Academy of Art, uma renomada academia de arte em Haia. Lá conheceu George Hendrik Breitner, pintor e fotógrafo holandês, de quem ficou amigo por toda a vida. Em 1881, aos 16 anos, vendeu sua primeira pintura, Bugle Practice, antes mesmo de terminá-la, para o pintor e colecionador de arte, Hendrik Willem Mesdag.[3] Dois retratos feitos no mesmo ano de sua avó e de uma amiga da família, são indícios de sua técnica e arte desde muito cedo.[4][5]
A partir de 1878, Isaac esteve presente no Salon de Paris, especialmente com seu pai e em 1882 estreou na exposição com o quadro Military Burial.[6] Na exposição de 1885, recebeu menção honrosa por seu quadro Transport of Colonial Soldiers.[7] Viajou muito nessa época, em especial depois do triunfo no Salão de Paris.[2]
No começo de 1886, ele se estabeleceu em Amsterdã e se matriculou na Academia Real de Belas Artes, junto de seu amigo Breitner, para continuar seus estudos. Os dois gradualmente largaram a faculdade de maneira a circular por meios mais progressivos, como os Tachtigers, um movimento de inovadores e influentes artistas que iniciaram um movimento de renovação artístico na Holanda.[2] Inspirado pela filosofia dos Tachtigers, Isaac se tornou o pintor das ruas, dos cafés, dos cabarés e das pessoas comuns de Amsterdã.[2]
Isaac se mudou para Paris em 1904, onde abriu um estúdio na rue Alfred Stevens, número 10, próximo ao Montmartre, reduto da boemia e dos artistas tanto da França quanto do resto da Europa. Seu estúdio era perto do estúdio de Henri de Toulouse-Lautrec, cujo trabalho Isaac admirava.[2]
Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, ele se mudou para Londres, onde encontrou novas inspirações para pintura, como bailarinas e lutadores de boxe. Voltou para a Holanda durante a guerra, alternando sua residência em Haia e Amsterdã, produzindo principalmente retratos neste período. Uma de suas retratadas era Margaretha Gertruida Zelle, melhor conhecida como Mata Hari. Outras foram Johanna van Gogh-Bonger e a médica holandesa e ativista do sufrágio feminino, Aletta Jacobs.[2]
Passou o período entre 1921 e 1922 viajando pela Índia, pintando, desenhando e retratando a vida vibrante e colorida do Sudeste Asiático. Ao retornar para a Europa, se estabeleceu em Haia, na casa dos pais, já falecidos, onde morou o resto da vida, com viagens esporádicas pelas capitais mais agitadas culturalmente.[2]
Aos 63 anos ganhou a Medalha de Ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928 com seu quadro Red Rider, quando a pintura era considerada um esporte olímpico.[8]
Isaac morreu em Haia em 7 de outubro de 1934, aos 69 anos, em decorrências de lesões causadas por um acidente alguns dias antes. Deixou a esposa, Sophie de Vries.[9]
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