João Antônio Romão
músico brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
João Antônio Romão (Pindamonhangaba, 13 de junho de 1878 ou 1880 - 19 de maio de 1972) foi um regente coral e orquestral, mestre de capela, instrumentista (órgão, piano e helicon), professor e compositor paulista e brasileiro.[1]
João Antônio Romão | |
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João Antônio Romão em 1907 | |
Nome completo | João Antônio Romão |
Nascimento | 13 de junho de 1878 ou 1880 Pindamonhangaba |
Morte | 19 de maio de 1972 (93 anos) Pindamonhangaba |
Residência | Rua Marechal Deodoro da Fonseca, Pindamonhangaba (SP) |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Rufina da Conceição Pai: José Benedito Romão |
Cônjuge | Maria José Romão (1882-1971) |
Filho(a)(s) | João Romão, José Romão, Antônio Romão, Maria Nazareth Romão, Abigail Romão, Tarcísio Romão, Benedito Epaminondas Romão |
Ocupação | músico, mestre de capela |
Principais trabalhos | Polca Zezé, obras sacras |
Prémios | "Rei do Baixo" (Rio de Janeiro, 1903) |
Religião | Católica |
Dirigiu o coro da Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Pindamonhangaba desde cerca de 1896 a cerca de 1970, e a Corporação Musical Euterpe de Pindamonhangaba desde 1903 até data incerta, também atuando no Cine Eden com a cine-orquestra da Euterpe e em outras funções musicais da cidade, deixando vários descendentes em funções musicais da cidade até o presente, entre elas o coro da Matriz.[1]
Líder de uma prática musical característica dos séculos XVIII e XIX na cidade de Pindamonhangaba, com atuação também no repertório restaurista da primeira metade do século XX e no repertório conciliar posterior a 1965,[2] João Antônio Romão é um dos raros exemplos de mestres de capela e regentes de coro brasileiros que tiveram contato com um repertório característico de fases tão diferentes entre si, e cujo arquivo musical foi preservado com razoável integridade.[1]
Seu arquivo musical, rico em fontes dos séculos XVIII, XIX e XX, é importante para a compreensão da prática e produção musical nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (particularmente no Vale do Paraíba), encontrando-se em processo de tratamento.[1][3]