João Bernardo
(1946 - ) escritor, ensaísta e militante político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
João Bernardo Maia Viegas Soares (Porto, 1946)[1], mais conhecido pelo prenome João Bernardo com que assina sua obra escrita, é um militante político e ensaísta português [2]. Tem se dedicado à pesquisa em torno da crítica ao capitalismo, tais como o fascismo e seus desenvolvimentos contemporâneos; da formação do capitalismo a partir do desenvolvimento do regime senhorial da Idade Média; do sindicalismo; da teoria e da prática da administração; da teoria do Estado; da exploração do trabalho e dos métodos de organização do trabalho; e da história do movimento operário.
João Bernardo | |
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Nome completo | João Bernardo Maia Viegas Soares |
Nascimento | 1946 (78 anos)![]() |
Profissão | Escritor, Ensaísta |
Magnum opus | Labirintos do Fascismo: na Encruzilhada da Ordem e da Revolta
Economia dos Conflitos Sociais Poder e Dinheiro: do Poder Pessoal ao Estado Impessoal no Regime Senhorial, Séculos V-XV |
Escola/tradição | Autonomismo, Marxismo das relações de produção |
Principais interesses | Sociologia, História, Economia, Administração, Política, Teoria social, Literatura; Autogestão, Burocracia, Comunismo de conselhos, Economia marxiana, Fascismo, Lei do valor, Teoria do valor-trabalho |
João Bernardo se filia, desde que se afastou do estalinismo maoísta, por volta de 1973, a uma tradição do pensamento marxista que tem suas origens no comunismo de conselhos representado por Karl Korsch, Anton Pannekoek, Herman Gorter, entre outros, no início do século XX[1]. Ele apresenta uma visão crítica do capitalismo em várias obras, bem como do sistema soviético, qualificado por ele como capitalismo de estado. Uma de suas teses é a teoria da classe dos gestores, que seria, no campo da teoria social marxista, uma outra classe social além da burguesia e do proletariado[3][4][5][6][7][8].