Livro didático
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Livro didático é um livro de caráter pedagógico que pode auxiliar os docentes na condução do projeto pedagógico. Logo, é um instrumento que apresenta uma sequência lógica para a aprendizagem. Além disso, pode servir como suporte para que os discentes acompanhem os conteúdos disciplinares. Portanto, ele contribui para o desenvolvimento da aprendizagem.[1]
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O livro didático pode auxiliar no desenvolvimento da leitura, pois possibilita a ampliação do vocabulário e o aperfeiçoamento da linguagem escrita. O livro didático reúne informações confiáveis, de cunho científico, e serve de consulta para os discentes e docentes no processo educacional.[2]
Podemos encontrar seus antecessores ao longo da história, em particular os espelhos de príncipes, mas também livros como Divini Illius Magistri,[3] o Leal Conselheiro de Dom Duarte, ou o Cartas sobre a Educação da Mocidade de Ribeiro Sanches. Surgiu como complemento aos livros clássicos, utilizados no ensino,[4] inicialmente procurando ajudar na alfabetização e na divulgação das ciências, história e filosofia.
Inicialmente publicado por iniciativa individual de alguns autores-educadores, como Hilário Ribeiro, Eudoro Berlink e Wilhelm Rotermund (este com obras para colonos alemães).
De acordo com Carneiro e Santos, o livro didático
"assume essencialmente três grandes funções: de informação, de estruturação e organização da aprendizagem e, finalmente, a função de guia do aluno no processo de apreensão do mundo exterior. Deste modo, a última função depende de o livro permitir que aconteça uma interação da experiência do aluno e atividades que instiguem o estudante desenvolver seu próprio conhecimento, ou ao contrário, induzi-lo à repetições ou imitações do real."[5]
O Dia Nacional do Livro Didático é comemorado, no Brasil, em 27 de fevereiro.[6]