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Lola Cars Limited é uma construtora de carros de corrida fundada em 1958 por Eric Broadley com sede em Huntingdon, Reino Unido. A empresa atualmente é propriedade de Till Bechtolsheimer, que adquiriu a Lola em 2022.[1] Seu slogan é: "World leaders in automotive technology" ou em português: "Líderes mundiais de tecnologia automotiva".
Lola Group | |
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Construtora de automóveis | |
Fundação | 1958 (original) 2024 (recriação) |
Sede | Huntingdon |
Produtos | Automóveis |
Website oficial | www.lola-group.com |
A Lola foi comprada por Martin Birrane em 1998 depois da fracassada MasterCard Lola feita para a Fórmula 1. A empresa anunciou que estava programando a construção de um carro e, que, sua entrada para a Fórmula 1 estava prevista para a temporada de 2010. Porém, o projeto da Lola implementado pelo então proprietário Birrane não se tornou realidade.[2] A Lola declarou falência em 2012 e Birrane morreu anos depois, em 2018. Em 2022, após dez anos de inatividade, o empresário estadunidense, Till Bechtolsheimer, adquiriu a marca e a propriedade intelectual ligada à Lola dos herdeiros de Birrane.[1] Com o empresário buscando a revitalização para levar a empresa de volta às pistas.[3][4] A Lola retornou em 2024, ingressando no Campeonato Mundial de Fórmula E de 2024–25, por meio de uma parceria técnica com a Yamaha, como fornecedora de trens de força para a equipe da Abt Sportsline, que foi renomeada para ABT Lola.[5][6][7] A construtora tinha o melhor chassis na década de 1960 para carros de corrida esporte. Ela já participou da Fórmula Dois, Fórmula 3000, A1GP, Formula Indy, Fórmula 5000 entre outras.
No final de 2021, o empresário estadunidense e piloto ocasional da IMSA, Till Bechtolsheimer — atual diretor-executivo da Arosa Capital Management, uma empresa de investimentos —, fez uma oferta e, posteriormente, em junho de 2022, concluiu a compra de todos os ativos da experiente construtora de carros de corrida Lola Cars, cujos ativos incluem além da própria marca, marcas registradas, propriedade intelectual e o Centro Técnico Lola (com túnel de vento). Posteriormente, Bechtolsheimer deixou claro que tinha a intenção de restabelecer a empresa dentro de dois anos.[1] Ele expressou a ambição de ter um carro na pista no período entre 2024 e 2025.[1] Bechtolsheimer dirigiu um carro da Lola pela primeira vez em novembro de 2022 — um Mk1 de 1958 no Harris Hill Raceway.[8] Com o objetivo de Bechtolsheimer sendo levar a Lola de volta à proeminência na indústria do automobilismo após ela ter encerrado as operações em 2012 em meio a dificuldades financeiras.[9]
O primeiro marco do renascimento foi o anúncio em março de 2024 da nova parceria técnica da Lola com a fabricante japonesa Yamaha, com a Lola e a Yamaha iniciando o desenvolvendo de um trem de força de Fórmula E para ser utilizado na temporada de 2024–25 do Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA, sob os regulamentos Gen3 Evo.[9] A Lola é a fabricante registrada de trem de força e a Yamaha é sua parceira técnica. O lado da Lola no projeto recrutou várias figuras-chave das corridas elétricas e/ou com passagens na Fórmula 1, como seu diretor de automobilismo Mark Preston, que além de ter trabalhado para as equipes de Fórmula 1 da Arrows, da McLaren e da Super Aguri, foi chefe de equipe da DS Techeetah quando a equipe ganhou títulos consecutivos na Fórmula E. De acordo com Preston, a Lola e a Yamaha já vinham colaborando no desenvolvimento do trem de força por mais de 18 meses. Durante esse tempo, a Lola construiu uma equipe de profissionais experientes em automobilismo, como o experiente engenheiro de design das equipes de Fórmula 1 da Williams, McLaren e Toyota, Mark Tatham (diretor técnico), o ex-diretor técnico da HWA, Michael Wilson (diretor administrativo) e o ex-engenheiro de Fórmula 1 da Ferrari e McLaren, Dieter Gundel (chefe de sistemas de controle).[9][10]
A Lola e a Yamaha desenvolveram o trem de força elétrico completo para seu carro de Fórmula E, incluindo o software. Algumas peças foram adquiridas de fornecedores, como o motor elétrico do trem de força traseiro da Helix e a caixa de câmbio da Xtrac. Preston confirmou que a Lola está atualmente terceirizando sua codificação de software, mas está trabalhando para "trazer expertise para a empresa" conforme o projeto avança. No mês de abril, a Lola anunciou que havia formado um acordo para fornecer trens de força para a equipe da Abt Sportsline a partir da temporada de 2024–25, com a equipe sendo, posteriormente, renomeada para ABT Lola.[5][7] Com os testes de pista do trem de força de Fórmula E da Lola-Yamaha começando na segunda metade de 2024. A Lola tem uma instalação em Silverstone onde suas operações de teste são baseadas. Com o ex-gerente da equipe DS Techeetah e Mahindra Racing, David Clarke, liderando esse lado do programa como diretor de operações da Lola.[9]
Em agosto de 2024, a Lola contratou o ex-projetista das equipes de Fórmula 1 da Super Aguri e da McLaren, Peter McCool, como seu novo diretor técnico para liderar o departamento de design antes de seu retorno ao automobilismo internacional no final de 2024. Para acomodar sua chegada, a Lola realizou uma pequena reorganização da equipe de bastidores, com McCool substituindo Mark Tatham — que foi mantido como consultor — e, passando a trabalhar com a alta gerência da empresa, incluindo Michael Wilson e o antigo parceiro de McCool nas equipes Aguri de Fórmula 1 e de Fórmula E, Mark Preston. Sendo a sua segunda passagem pela Lola, McCool trabalhou como projetista sênior de 2009 a 2012, quando foi contratado para trabalhar no projeto frustrado da Lola para ingressar na Fórmula 1, que foi implementado pelo então proprietário Martin Birrane para a temporada de 2010. McCool assumiu seu novo cargo no dia 2 de setembro, onde basicamente assumiu as funções de Tatham.[10][11]
(legenda) (resultados em negrito indicam pole position; resultados em itálico indicam volta mais rápida)
* Temporada ainda em andamento.
† – Não completaram a prova, mas foram classificados pois concluíram 90% da prova.
G – Volta mais rápida na fase de grupos da classificação.
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