Língua geral paulista
língua bandeirista influenciada pelo tupi-guaraní, castelhano e português europeu, era falada nativamente com registros até o século XX / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A língua geral paulista, também chamado de língua geral meridional, é uma língua franca e crioula formada no século XVI, na Capitania de São Vicente. Hoje há por ela apenas interesse histórico, pois, desde o início do século XX, é uma língua morta. Constituía-se no ramo sulista da língua geral.[1]
Geral paulista | ||
---|---|---|
Outros nomes: | Língua geral meridional Língua geral do sul Tupi austral | |
Falado(a) em: | Brasil — São Paulo — Paraná — Goiás — Minas Gerais — Mato Grosso — Mato Grosso do Sul | |
Região: | Paulistânia | |
Total de falantes: | desconhecido | |
Família: | Proto-tupi Tupi Tupi-guarani Subgrupo III língua geral Geral paulista | |
Escrita: | Alfabeto latino | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- |
Com influência na toponímia brasileira, a língua geral paulista legou muitos topônimos brasileiros atuais, tais como: Aricanduva, Baquirivu-Guaçu, Batovi, Batuquara, Bicuíba, Biriricas etc.[2]
Em 2014, durante uma pesquisa da Universidade de Campinas, foi identificada uma nova fonte de estudos para a língua. O documento, intitulado Vocabulário Elementar da Língua Geral Brasílica, foi publicado em 1936 na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, apesar do título fazer menção para a língua brasílica (tupi antigo), o vocabulário de autoria de José Joaquim Machado de Oliveira constitui, efetivamente, uma das fontes da língua paulista.[3]