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município brasileiro do estado de Mato Grosso Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Nova Olímpia é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 14º47'50" sul e a uma longitude 57º17'17" oeste, estando a uma altitude de 228 metros. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2022, era de 16.352 habitantes.[6]
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | nova olímpiense | ||
Localização | |||
Localização de Nova Olímpia em Mato Grosso | |||
Localização de Nova Olímpia no Brasil | |||
Mapa de Nova Olímpia | |||
Coordenadas | 14° 47′ 49″ S, 57° 17′ 16″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Mato Grosso | ||
Municípios limítrofes | Barra do Bugres, Tangará da Serra | ||
Distância até a capital | 207 km | ||
História | |||
Fundação | 13 de maio de 1986 (38 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Jose Elpidio de Moraes Cavalcante (UNIÃO [1], 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [2] | 1 567,669 km² | ||
População total (estimativa IBGE/2018[3]) | 20 034 hab. | ||
• Posição | MT 41º | ||
Densidade | 12,8 hab./km² | ||
Clima | quente | ||
Altitude | 228 m | ||
Fuso horário | Hora do Amazonas (UTC−4) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,742 — alto | ||
PIB (IBGE/2018[5]) | R$ 719 177,69 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2018[5]) | R$ 35 897,86 | ||
Sítio | www |
O Distrito de Paz de Olímpia foi oficializado através da Lei Estadual nº 2.153 em 15 de maio de 1960. Posteriormente, o município foi oficialmente estabelecido por meio da Lei Estadual nº 4.996 em 13 de maio de 1986, com o nome de Nova Olímpia. O modificador Nova foi incluído para distinguir o município em Mato Grosso da cidade paulista de Olímpia.[7]
Sua fundação ocorreu em 19 de março de 1954 pelo colonizador paulista Belizário de Almeida, popularmente chamado "Bili".[8][9] Almeida adquiriu grande extensão de terras na Gleba Encanto, a qual denominou "Nova Olímpia", pois era proveniente de Olímpia, de onde muitas famílias o acompanharam e compraram propriedades.[8] As famílias pioneiras sofreram com a dificuldade de acesso à localidade, além dos mosquitos, chuvas torrenciais, doenças e falta de assistência médica.[8]
Em meados de 1963, iniciou-se um movimento para que fosse elevada a distrito de Barra do Bugres, o que ocorreu em maio de 1964 pela Lei Estadual n.º 2.153.[10] O nome atribuído ao distrito foi "Paz de Olímpia", com sede às margens da Rodovia MT-358 e a 40 kms de Barra do Bugres.[8] Em 1970, possuía um bom número de estabelecimentos comerciais, serrarias, máquina de beneficiar arroz, farmácias, etc.[8] As áreas agrícolas foram expandidas, com uma melhora substancial das rodovias.[8] Em 1983, foi construído um hospital.[8]
Tornou-se município em 13 de maio de 1986 pela Lei Estadual n.º 4.996/1986.[11] Sua instalação ocorreu em 1.º de janeiro de 1987.[9]
O município está localizado na região sudoeste do estado de Mato Grosso,[12] estando distante a 205 quilômetros de Cuiabá, capital estadual.[13] Situa-se a 14º47'2" de latitude sul e 57º17'47" de longitude oeste.[14] Com uma área de 1.327,266 km²,[15] limita-se com os municípios de Barra do Bugres, Denise, Santo Afonso e Tangará da Serra.[9] De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Cuiabá e Imediata de Tangará da Serra.[15]
A altitude média do município é de 258 metros acima do nível do mar, com mínima de 142 metros e máxima de 553 metros.[16] O território é composto integralmente pelo bioma Amazônia.[17] O clima é equatorial quente e sub-úmido, com temperatura média anual de 24°C.[18] Com índice de pluviosidade anual de 1.750 mm, a intensidade máxima ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.[18] Pertence à bacia hidrográfica do Rio da Prata.[18]
Em 2022, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 16.352 habitantes.[15] Dos 142 municípios de Mato Grosso, era o 45.º mais populoso.[20] De acordo com o censo daquele ano, 8.415 (51,46%) habitantes eram homens e 7.937 (48,54%) mulheres.[19]
Conforme a pesquisa de autodeclaração do censo do IBGE de 2022, a população era composta por 10.752 pardos (65,8%), 3.829 brancos (23,4%), 1.749 pretos (10,7%), 13 indígenas (0,07%) e 8 amarelos (0,05%).[19] Em relação à pirâmide etária, 11.367 (69,5%) pessoas tinham entre 15 a 64 anos da idade, 3.814 (23,3%) menos de 15 anos e 1.171 (7,1%) mais de 65 anos.[15] Uma mulher era centenária.[15]
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Gaúcha do Norte, de 0,682 em 2010, era considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).[21] O mesmo indicador havia sido apurado em 0,524 em 2000.[21] Considerando-se apenas o índice de educação, o valor é de 0,561, sendo o de longevidade 0,804 e o de renda 0,704.[21] O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,56, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[21] A taxa de mortalidade infantil era de 18,20 e a expectativa de vida era de 73,23 anos.[21]
O Poder Executivo do município é chefiado pelo prefeito, auxiliado por nove secretários.[22] Desde janeiro de 2021, o executivo é comandado por José Elpídio de Moraes Cavalcante,[23] enquanto o vice-prefeito é Rímer de Oliveira.[24] Ambos foram eleitos em novembro de 2020 com 4.789 votos (56,10%).[25]
O Poder Legislativo é representado pela Câmara Municipal de Vereadores, da qual integram nove vereadores.[26] O legislativo é dirigido pelo presidente, o qual compõe a mesa diretora juntamente com o vice-presidente, dois secretários e um suplente de secretário.[27] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, além de fiscalizá-lo.[28] Em 2024, todos os vereadores em exercício eram homens.[29]
O município é jurisdicionado pela Comarca de Barra do Bugres, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.[30] A Comarca de Nova Olímpia foi criada em 2004, mas sua instalação pelo TJ-MT encontrava-se pendente.[31]
Na política nacional, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 4.795 votos (51,83%) no segundo turno da eleição presidencial de 2022, superando o derrotado Jair Bolsonaro (PL), o qual recebeu 4.456 votos (48,17%).[32] Para o governo de Mato Grosso, Mauro Mendes (UNIÃO) angariou 4.001 votos (53,06%), enquanto Wellington Fagundes (PL) conseguiu 3.533 votos (75,49%).[33]
Ano | Eleitorado | Candidato eleito | Votos - % | Segundo colocado | Votos - % | Outros | Votos brancos e nulos |
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2020[34] | 12.535 | Zé Elpidio - DEM | 4.789 - 56,10% | Pedro Rosa - PSL | 2.844 - 33,36% | 900 - 10,54% | 1.037 - 10,84% |
2016[35] | 12.444 | Zé Elpidio - PSD | 6.580 - 72,65% | Pedro Rosa - PMDB | 1.772 - 19,56% | 705 - 7,78% | 780 - 7,93% |
2012[36] | 12.353 | Cristovão Masson - PP | 5.750 - 61,13% | Luiz Roberto - PPS | 3.656 - 38,87% | - | 627 - 6,25% |
2008[37] | 12.352 | Francisco de Medeiros - PT | 5.262 - 53,05% | Zé Elpídio - PR | 4.307 - 43,42% | 350 - 3,53% | 552 - 5,27% |
2004[38] | 10.136 | Zé Elpídio - PP | 4.623 - 51,09% | Luiz Roberto - PPS | 4.425 - 48,91% | - | 435 - 4,59% |
2000[39] | 10.666 | Francisco de Medeiros - PMDB | 4.179 - 53,01% | Zé Elpídio - PSDB | 3.704 - 46,99% | - | 717 - 8,34% |
Ano | Eleitorado | Primeiro colocado | Votos - % | Segundo colocado | Votos - % | Outros | Votos brancos e nulos |
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2022[40] | 12.507 | Luiz Inácio Lula da Silva - PT | 4.795 - 51,83% | Jair Bolsonaro - PL | 4.456 - 48,17% | - | 300 - 3,14% |
2018[41] | 11.692 | Jair Bolsonaro - PSL | 3.948 - 50,55% | Fernando Haddad - PT | 3.862 - 49,45% | - | 583 - 6,95% |
2014[42] | 11.917 | Dilma Rousseff - PT | 4.433 - 53,98% | Aécio Neves - PSDB | 3.780 - 46,02% | - | 276 - 3,22% |
2010[43] | 12.478 | Dilma Rousseff - PT | 5.787 - 65,15% | José Serra - PSDB | 3.096 - 34,85% | - | 343 - 3,86% |
2006[44] | 11.120 | Luiz Inácio Lula da Silva - PT | 6.256 - 72,07% | Geraldo Alckmin - PSDB | 2.425 - 27,93% | - | 236 - 2,72% |
2002[45] | 11.168 | Luiz Inácio Lula da Silva - PT | 4.155 - 58,18% | José Serra - PSDB | 2.987 - 42,82% | - | 330 - 4,62% |
1998[46] | 9.364 | Fernando Henrique Cardoso - PSDB | 3.442 - 72,88% | Luiz Inácio Lula da Silva - PT | 918 - 19,44% | 363 - 7,68% | 1.749 - 27,02% |
O Produto Interno Bruto (PIB) de Nova Olímpia foi estimado em R$ 732,123 milhões no ano de 2021.[47] Era o 69.º município com maior PIB do estado de Mato Grosso e o 1.328º do Brasil.[48] O PIB per capita era de R$ 35.164,43, o 96.º maior do estado e 1.737.º do país.[48]
O setor secundário é o mais relevante para a economia municipal. O valor adicionado bruto da indústria era de R$ 226,128 milhões, no ano de 2021.[48]
O valor adicionado bruto da agropecuária era de R$ 183,302 milhões, no mesmo ano.[48]
O setor da administração pública participava com 19,7% do valor adicionado bruto e dos serviços com 19,5%.[49]
Em 2010, 71,74% da população maior de dezoito anos era economicamente ativa, enquanto a taxa de desocupação era de 14,56%.[21] O salário médio foi aferido em 2,7 salários mínimos no ano de 2021.[15]
Em 2017, as receitas orçamentárias do município eram de R$ 60,587 milhões, enquanto os gastos orçamentários somavam R$ 46,342 milhões.[15]
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