Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Wellington Fagundes
político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
Wellington Antônio Fagundes (Rondonópolis, 1 de junho de 1957) é médico veterinário e político brasileiro. Filiado ao Partido Liberal, é Senador pelo estado de Mato Grosso, sendo líder do Bloco Moderador.[2]
Remove ads
Biografia
Resumir
Perspectiva
Wellington Antônio Fagundes nasceu em 1º de junho de 1957, no município de Rondonópolis. É médico veterinário, formado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pós-graduado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB). Em 1983, casou-se com Mariene de Abreu Fagundes, com quem tem dois filhos: João Antônio Fagundes e Diógenes de Abreu Fagundes.
É o caçula dos sete filhos dos retirantes nordestinos João Antônio Fagundes e Minervina Pereira Fagundes. Seu pai, conhecido como João Baiano, percorreu cerca de dois mil quilômetros a pé da Bahia ao Mato Grosso, onde estabeleceu morada na zona rural de Poxoréu (MT). Lá, João trabalhou como vaqueiro e casou-se com Minervina. O casal se mudou para Rondonópolis e estabeleceu um pequeno comércio.
Wellington cursou o ensino básico em Rondonópolis, nas escolas Sagrado Coração de Jesus e La Salle. Desde menino, Fagundes se interessou por política devido à influência do pai, João Baiano – um líder, embora não tenha participado diretamente da política. Baiano reunia a população local em casa para discutir as necessidades do município e do Estado. Wellington gostava de participar.
Na década de 1970, cursou o ensino médio na Escola Agrotécnica de São Vicente – município de Cuiabá (MT). Durante o curso na Faculdade de Medicina Veterinária em Campo Grande (MS), participou do movimento estudantil. Em 1980, Wellington graduou-se e retornou a Rondonópolis para abrir um comércio no setor de agropecuária.
Remove ads
Carreira política
Resumir
Perspectiva
O então comerciante ingressou na política de classe como presidente da Associação Comercial Industrial de Rondonópolis por dois mandatos, 1983 a 1986. Em 1987, assumiu a Secretaria Municipal de Planejamento de Rondonópolis, na gestão de Hermínio J. Barreto. Em 1990, concorreu a uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito. Foi reeleito em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, sendo nessa última o parlamentar mais votado de Mato Grosso, com 145 460 mil votos.[3]
Em seus 24 anos como deputado federal (seis mandatos consecutivos), Wellington Fagundes foi vice-líder do bloco PSDB/PTB em 2001. Em 2004 foi também vice-líder, agora do bloco PL/PSL. Em 2012 foi vice-líder do bloco PR/PTdoB/PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB. Desde 2009 ocupa a presidência regional do Partido da República em Mato Grosso. É titular da comissão de Viação e Transportes; da comissão destinada a trabalhar pelo projeto que obriga o Poder Executivo a elaborar e cumprir plano de metas; da comissão que acompanha os desdobramentos da grave situação vivenciada na reserva Suiá-Missú; e também é titular na representação brasileira no Parlamento do Mercosul.
No pleito de 2014, Wellington Fagundes foi eleito Senador da República, com 646.344 votos.[4]
Como senador, Wellington Fagundes foi vice-líder do Governo e líder do Partido da República. Foi também presidente da Comissão Senado do Futuro - CSF - e é atual coordenador da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog). Em 2016 foi o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que orientou a elaboração do Orçamento da União, com atuação destacada na busca pela elaboração de um Orçamento realista e voltado a otimização dos recursos públicos.
Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[5] Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista.[6]
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[7][8]
Em 2018 foi candidato a governador de Mato Grosso pelo PR, mas foi derrotado por Mauro Mendes do DEM.
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.[9]
Em 2022, foi novamente candidato ao Senado de Mato Grosso, pelo PL, sendo reeleito com 63,54% dos votos válidos.[10]
Remove ads
Desempenho em Eleições
Referências
- «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Edição extra | Nº 225-A , quinta-feira, 1 de dezembro de 2022». Imprensa Nacional. 1 de dezembro de 2022. p. 1. Consultado em 4 de fevereiro de 2024
- «Senador Wellington Fagundes». senado.gov.br. Consultado em 20 de maio de 2015
- Cambuim, Sissy (13 de junho de 2014). «Wellington admite recuar e tentar novamente reeleição». gazetadigital.com.br. Consultado em 30 de julho de 2014
- Bol (13 de dezembro de 2016). «Confira como votaram os senadores sobre a PEC do Teto de Gastos 155 Do UOL, em São Paulo». Consultado em 16 de outubro de 2017
- Redação - Carta Capital (11 de julho de 2017). «Reforma trabalhista: saiba como votaram os senadores no plenário»
- «Veja como votou cada senador na sessão que derrubou afastamento de Aécio». Consultado em 17 de Outubro de 2017
- «Janot denuncia Aécio Neves ao STF por corrupção e obstrução da Justiça». Consultado em 17 de Outubro de 2017
- TEMPO, O. (18 de junho de 2019). «Veja como votou cada senador sobre decretos de porte e posse de armas». Politica. Consultado em 6 de janeiro de 2021
- «Wellington Fagundes é reeleito para Senado pelo Mato Grosso». Poder 360. Consultado em 12 de outubro de 2022
- «Perfil - Wellington Fagundes (MT)». Senado Federal. Consultado em 12 de outubro de 2022
- «Apuração - Mato Grosso 2002 (1º turno)». UOL. Consultado em 12 de outubro de 2022
- «Apuração - Mato Grosso (1º turno)». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de outubro de 2022
- «Apuração 2010 - Mato Grosso». Terra. Consultado em 12 de outubro de 2022
- «Mauro Mendes, do DEM, é eleito governador de Mato Grosso no 1º turno». G1. Consultado em 12 de outubro de 2022
Remove ads
Ligações externas
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads