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jornal diário brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Globo é um jornal diário de notícias brasileiro, fundado em 29 de julho de 1925 e sediado no Rio de Janeiro. De circulação nacional pela assinatura mensal[3] nas formas impressa ou digital, é o jornal de maior circulação no Brasil desde 2021.[2] A publicação é parte integrante do Grupo Globo, de propriedade da família Marinho, que inclui a Rede Globo e a CBN.[4]
O Globo | |
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Capa do jornal em 29 de julho de 2018 | |
Editora Globo S.A. | |
Periodicidade | Diário |
Formato | Standard |
Sede | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Preço | R$ 6,00 (segunda a sábado) R$ 10,00 (domingo) |
Assinatura | Assine O Globo |
Slogan | Um jornal nacional |
Fundação | 29 de julho de 1925 (99 anos) |
Fundador(es) | Irineu Marinho |
Presidente | Frederic Kachar |
Proprietário | Grupo Globo |
Pertence a | Editora Globo |
Editor-chefe | Ruth de Aquino |
Editor de opinião | Aluizio Maranhão |
Editor de fotografia | José Roberto Serra |
Orientação política | Conservadorismo político[1] |
Circulação | 367 900 exemplares totais em junho de 2022 (impressos: 65.300)[2] |
Publicações irmãs | |
Página oficial | oglobo |
Funcionou como jornal vespertino até 1962, quando se tornou matutino. De orientação política conservadora, é um dos jornais de maior tiragem do país.[1] Ao lado de Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, Estado de Minas, Zero Hora e Correio Braziliense, entre outros, forma o grupo dos principais jornais de referência do Brasil.[5][6][7]
O jornal foi fundado em 29 de julho de 1925 por Irineu Marinho. O nome dele foi decidido por meio de um concurso. Irineu deixou uma urna no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro na qual qualquer pessoa poderia depositar uma sugestão. O nome mais sugerido seria escolhido para batizar o periódico, e seu(s) autor(es) receberiam como recompensa um mês de assinatura gratuita da publicação.[8] Ajudou-o na divulgação desta campanha Assis Chateaubriand, que por 30 dias deu publicidade ao concurso por meio de reportagens intituladas "Um bom nome para um bom jornal" e publicadas no seu O Jornal.[8]
Após mais de 26 mil sugestões, o nome campeão, sugerido por 3382 pessoas, foi Correio da Noite. Contudo como ele já se encontrava registrado no nome de alguém, o segundo colocado - O Globo, sugerido por 3080 participantes - acabou sendo o definitivo.[8]
Irineu morreu no dia 21 de agosto, tendo o jornal sido lançado no final do mês anterior.[8] O Globo foi então herdado por seu filho Roberto Marinho,[9] que trabalhava na empresa como repórter e secretário particular do pai. Roberto, entretanto, preferiu deixar o comando da empresa nas mãos do jornalista Eurycles de Matos, amigo de confiança de seu pai. Somente assumiu o controle da empresa após a morte de Eurycles, em 1931. Em 1936, O Globo lançou a primeira telefoto da imprensa brasileira.[10]
Durante a Segunda Guerra Mundial, o jornal criou o Globo Expedicionário, que levava informações sobre o Brasil para os soldados brasileiros servindo na Europa. Por meio do jornal, da venda de história em quadrinhos, graças ao lançamento de sua primeira revista O Globo Juvenil em 12 de junho de 1937,[11] logo em seguida em 1939, foi lançada a revista O Gibi, o nome "gibi" se tornaria sinônimo de revista em quadrinhos,[12] e investimentos no ramo imobiliário, Roberto Marinho conseguiu criar um poderoso conglomerado de empresas de mídia, o Grupo Globo, hoje constituída pela Rede Globo, Sistema Globo de Rádio, Editora Globo e demais veículos.[13]
Tornou-se o primeiro jornal brasileiro a circular aos domingos, em 1972.[14]
Em 29 de julho de 1996, lançou sua versão digital, O Globo On,[15] após o Jornal do Brasil, O Estado de S. Paulo, Estado de Minas e a Folha de S.Paulo.
Em 17 de agosto de 2013, disponibilizou o acervo histórico completo de todas as edições na Internet.[16] Em 22 de julho de 2015, o Jornal foi acusado de publicar notícia sem investigar a veracidade da notícia sobre o deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PMDB.[17]
Em 12 de março de 2020, após o avanço mundial da pandemia de COVID-19, O Globo anunciou ações inéditas no jornal para reforçar as informações sobre o assunto.[18]
Em 1984, Roberto Marinho, proprietário de O Globo, publica artigo em seu jornal declarando apoio ao Governo Militar desde o seu início em 1964 até o processo de abertura política.[19] Em agosto de 2013, grupo reconheceria como "um erro" o apoio ao golpe militar de 1964.[20]
Em 2003, o jornal O Globo criou a cerimônia Prêmio Faz Diferença, que tem como objetivo homenagear personalidades brasileiras que se destacam nos jornais devido à sua luta para mudar, engrandecer ou melhorar o Brasil com a sua área de atuação. Os indicados são escolhidos por jornalistas dos editoriais de O Globo e submetidos à avaliação de um júri composto por redatores do periódico e antigos vencedores e, posteriormente, o público escolhe o vencedor por meio de votação no site do jornal.[21]
Prêmios Esso de Reportagem | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
1995 | Ascânio Seleme, Graça Magalhães, José Luiz Longo, Bernardino Furtado, Mônica Gugliano, Maria Lima, Helena Chagas, Rodrigo França Taves e Angélica Wiederhecker | "Consultoria no Sebrae" | Venceu[22] |
1997 | Amaury Ribeiro Jr. | "Prostituição infantil" | Venceu[23] |
1998 | Maria Luiza Abbott | "O relatório americano" | Venceu[24] |
1999 | Chico Otávio, Ascânio Seleme e Amaury Ribeiro Júnior | "Riocentro" | Venceu[25] |
2001 | Chico Otávio e Rubens Valente | "LBV - O Império da Boa Vontade" | Venceu[26] |
Prêmios Esso de Criação Gráfica, na categoria jornal | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
1996 | Mário Marona e Cláudio Prudente de Morais | "Paz" | Venceu[27] |
2001 | Cláudio Duarte e Marília Martins | "Deu Branco" | Venceu[26] |
2003 | Renata Maneschy | "A Barreira de Sadam" | Venceu[28] |
2004 | Renata Maneschy | "Órfãos da Violência" | Venceu[29] |
2006 | Antônio Nascimento, Télio Navega, Marcelo Monteiro e Alessandro Alvim | "Fim" | Venceu[30] |
Prêmios Esso de Informação Científica, Tecnológica e Ecológica | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
1996 | Ascânio Seleme e Pedro Martinelli | "A saga dos índios gigantes" | Venceu[27] |
2002 | Ana Lúcia Azevedo, Chico Otávio e Roberta Jansen | "Planeta Terra" | Venceu[31] |
2005 |
Paulo Marqueiro e Tulio Brandão | "Natureza à Deriva" | Venceu[32] |
Prêmios Esso de Informação Econômica | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
1999 | Jorge Bastos Moreno | "Queda de Gustavo Franco" | Venceu[25] |
2001 | Chico Otávio, Bernardo de La Peña e Ricardo Boechat | "Sinal Verde para o Contrabando" | Venceu[26] |
2003 | Cássia Almeida, Ramona Ordoñez, Geralda Doca, Érica Ribeiro, Walter Huamany, Higino de Barros, Maria Tereza Boccardi e Luciene Araújo | "A Terceirização que Mata" | Venceu[28] |
2008 | Clóvis Miranda | "Desemprego Zero" | Venceu[33] |
Prêmios Esso Especial de Primeira Página | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
2003 | Rodolfo Fernandes, Luiz Novaes e Cláudio Prudent | "Choque e Pavor" | Venceu[28] |
Prêmios Esso de Fotografia | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
2006 | Marcelo Carnaval | "Engenheiro né Morto no Centro" | Venceu[30] |
Esso Especial 50 Anos | |||
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Ano | Autor | Obra | Resultado |
2005 | Paulo Marqueiro e Selma Schmidt | "Vida Severina" | Venceu[32] |
Menção Honrosa do Prêmio Vladimir Herzog por Fotografia | |||
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Ano | Obra | Autor | Resultado |
2015 | “Batalha olímpica” | Pedro Kirilos Mattar de Oliveira | Venceu[35] |
Prêmio Vladimir Herzog de Áudio | |||
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Ano | Obra | Autor | Resultado |
2020 | "As histórias de Mercedes Baptista, Consuelo Rios, Bethania Gomes e Ingrid Silva" | Tiago Rogero | Venceu[37] |
Ano | Iniciativa | Categoria | Resultado |
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2020 | Casa Vogue Brasil | Decoração, DIY e Organização | Vencedor Júri Oficial |
2020 | G1 | Notícias e Comunicações | Top 3 Júri Popular e Oficial |
2020 | GE | Conteúdo de Esportes | Vencedor Júri Oficial |
2020 | Nhac GNT | Gastronomia e Culinária | Top 3 Júri Oficial |
2020 | SporTV | Conteúdo de Esportes | Top 3 Júri Oficial |
2020 | Valor Econômico | Economia e Negócios | Vencedor Júri Oficial |
2020 | Vogue Brasil | Conteúdo de Moda | Vencedor Júri Popular e Oficial |
2022 | G1 | Notícias e Jornalismo | Vencedor Voto Popular [38] |
O Globo | Notícias e Jornalismo | Vencedor Júri Academia [38] | |
GE | Esportes | Vencedor Júri Academia [39] |
"Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas antirrevolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente."
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