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Sociais-Democratas (Dinamarca)

partido político dinamarquês de centro-esquerda Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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O Sociais-Democratas (em dinamarquês: Socialdemokratiet; literalmente: 'Social-democracia') é um partido político majoritariamente social-democrata[3][4] de centro-esquerda[5] da Dinamarca. É membro do Partido Socialista Europeu.[6][7][8][9]

Factos rápidos Sigla, Presidente ...

Fundado por Louis Pio em 1871,[10] o partido ingressou pela primeira vez no Parlamento da Dinamarca (Folketing) nas eleições legislativas de 1884. No início do século XX, tornou-se o partido com a maior representação no Folketing, uma distinção que manteve por 77 anos.[11] Formou um governo pela primeira vez depois das eleições legislativas de 1924 sob Thorvald Stauning, o primeiro-ministro dinamarquês com mais tempo de atuação do século XX. Durante o governo de Stauning, que durou até as eleições legislativas de 1926, os partidários sociais-democratas exerceram uma profunda influência sobre sociedade dinamarquesa, lançando as bases para o Estado de bem-estar da Dinamarca.[12] De 2002 a 2016, o partido usou o nome Socialdemokraterne em alguns contextos.[13][14] Era membro da Internacional Operária e Socialista de 1923 a 1940. Também foi membro da Internacional Socialista até 2017, mas retirou-se para aderir à Aliança Progressista.

O partido foi o principal parceiro de coligação no governo das eleições gerais de 2011 até as eleições gerais de 2015, com a então líder do partido Helle Thorning Schmidt como primeira-ministra. Depois de perder nas eleições de 2015,[15] Thorning-Schmidt foi sucedida como líder do partido em 28 de junho de 2015 pela ex-vice-líder Mette Frederiksen,[16] que guinou o partido mais à esquerda em questões econômicas, criticando os efeitos negativos da globalização, enquanto passou a defender a restrição imigratória para a entrada de imigrantes e refugiados no país;[17][18] tais posições fazem o partido também ser descrito como "conservador de esquerda".[19][20] Frederiksen liderou o partido em suas vitórias nas eleições legislativas de 2019 e 2022, formando um governo minoritário de partido único de 2019 a 2022 e um governo majoritário de grande coligação com a centro-direita do Partido Liberal da Dinamarca e os centristas do Moderados desde 2022.

Sua ala de estudantes é o Fórum Frit – Estudantes Sociais-Democratas da Dinamarca (Frit Forum – socialdemokratiske studerende) e sua ala de membros jovens é a Juventude Social-Democrata da Dinamarca (Danmarks Socialdemokratiske Ungdom).

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Resultados eleitorais

Eleições legislativas

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Eleições europeias

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Ligações externas

Notas

    1. Sigla do partido nas mesas de votação.
    2. Apenas 175 dos 179 assentos no parlamento dinamarquês, o Folketing, podem ser obtidos pelos partidos políticos dinamarqueses, já que a Groenlândia e as Ilhas Faroé recebem dois assentos cada devido ao seu status como territórios no Reino da Dinamarca.

    Referências

    1. «Hvor mange medlemmer har de politiske partier?» (em dinamarquês). Folketinget. 2019. Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 12 de dezembro de 2021
    2. «Oskar Hansen: "Naar jeg ser et rødt Flag smælde", 1923» (em dinamarquês). Consultado em 28 de julho de 2025. Arquivado do original em 8 de outubro de 2020
    3. Nordsieck, Wolfram (2019). «Denmark». Parties and Elections in Europe (em inglês). Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 1 de março de 2022
    4. Merkel, Wolfgang; Petring, Alexander; Henkes, Christian; Egle, Christoph (2008). Social Democracy in Power: the capacity to reform (em inglês). London: Taylor & Francis. ISBN 978-0-415-43820-9
    5. Milne, Richard (10 de julho de 2017). «Denmark's centre-left seeks common ground with populists»Subscrição paga é requerida. Financial Times (em inglês). Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 10 de dezembro de 2022
    6. «Parties and Elections in Europe». parties-and-elections.eu. Consultado em 23 de maio de 2019
    7. Lars Bille e Mogens Rüdiger. «Socialdemokratiet» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Enciclopédia Dinamarquesa). Consultado em 5 de junho de 2019
    8. Knut Are Tvedt. «Socialdemokratiet» (em norueguês). Store norske leksikon (Grande Enciclopédia Norueguesa). Consultado em 5 de junho de 2019
    9. Frans af Schmidt e Sven Anders Söderpalm. «Socialdemokratiet» (em sueco). Nationalencyklopedin (Enciclopédia Nacional Sueca). Consultado em 5 de junho de 2019
    10. «Socialdemokraterne - Socialdemokratiet». Det Kongelige Bibliotek (em dinamarquês). Consultado em 5 de junho de 2019
    11. «Nordic Social Democrat parties are losing their historic power». EUobserver (em inglês). Consultado em 23 de maio de 2019
    12. Flora, Peter (1986). Growth to Limits: The Western European Welfare States Since World War II (em inglês). [S.l.]: Walter de Gruyter. ISBN 9783110111309
    13. «Socialdemokratiet skifter navn». BT/Ritzau (em dinamarquês). 14 de setembro de 2002. Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2017
    14. Lange, Lasse; Holsten, Erik (24 de setembro de 2016). «Socialdemokratiet laver lille navneændring». Altinget (em dinamarquês). Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 1 de outubro de 2016
    15. «Danish election: Opposition bloc wins». BBC News (em inglês). 17 de junho de 2015. Consultado em 28 de julho de 2025
    16. Klarskov, Kristian (20 de junho de 2015). «Portræt: Mette Frederiksen skal finde sin egen vej». politiken.dk (em dinamarquês). Consultado em 28 de julho de 2025
    17. Orange, Richard (11 de maio de 2018). «Mette Frederiksen: the anti-migrant left leader set to win power in Denmark». The Guardian (em inglês). Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2022
    18. O'Leary, Naomi (6 de setembro de 2018). «Danish left veering right on immigration». Politico. Consultado em 28 de julho de 2025. Cópia arquivada em 13 de setembro de 2018
    19. Etzerodt, Søren Frank; Kongshøj, Kristian (2022). «The implosion of radical right populism and the path forward for social democracy: Evidence from the 2019 Danish national election». Scandinavian Political Studies (em inglês) (3): 279–300. ISSN 1467-9477. doi:10.1111/1467-9477.12225. Consultado em 28 de julho de 2025
    20. Axford, Barrie (2021). «Populism in Practice: Causes, Correlates and Crises». Populism Versus the New Globalization (em inglês). [S.l.]: SAGE Publications Ltd. pp. 38–39. ISBN 978-1-5297-3741-7
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