Loading AI tools
político Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Quinto Pompônio Segundo (em latim: Quintus Pomponius Secundus) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto em 41 no lugar do imperador Calígula,[1] que seria assassinado menos de duas semanas depois.
Quinto Pompônio Segundo | |
---|---|
Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 41 d.C. |
O poeta e senador Públio Pompônio Segundo[2] era seu irmão e Milônia Cesônia, segunda esposa de Calígula, era meio-irmã dos dois através da mãe deles, a famosa Vistília.[nota 1] Não se sabe quem foi o pai deles com certeza. O historiador Ronald Syme sugere que pode ter sido Caio Pompônio Grecino, cônsul sufecto em 16, ou seu irmão, Lúcio Pompônio Flaco, cônsul no mesmo ano.[3] Vistília, por outro lado, teve sete filhos com seis maridos diferentes[nota 2] e só os irmãos Pompônios são filhos dela com um mesmo marido.[4]
Durante o reinado de Tibério, os irmãos acabaram implicados no turbilhão político que resultou da queda de Lúcio Élio Sejano, o poderoso prefeito pretoriano do imperador. Um dos associados de Sejano chamado Élio Galo fugiu para a casa de Públio Pompônio na esperança de que ele o protegesse. Por causa disto, Pompônio foi um dos acusados por Consídio Próculo, um ex-pretor, de tramar uma revolta. Públio foi colocado em prisão domiciliar e Quinto garantiu que ele não fugiria.[5]
Em 33, Consídio foi processado por traição, saiu preso de sua residência no meio dos festejos pelo seu aniversário e executado. Quinto Pompônio acusou a irmã dele, Sância, que também foi executada. Ele justificou que esta acusação tinha por objetivo cair nas graças do imperador e assegurar a segurança de Públio, que permaneceu confinado até a morte de Tibério quatro anos depois.[6] Em 41, Calígula, que começou seu consulado com Cneu Sêncio Saturnino, renunciou depois da primeira semana de janeiro, nomeando Pompônio cônsul sufecto. Nem duas semanas depois, o imperador foi assassinado com Milônia Cesônia, e vários membros da família imperial. Pompônio, a quem Dião Cássio descreveu como um bajulador do imperador, conseguiu de alguma forma escapar da morte pelas mãos da Guarda Pretoriana.[7][8] Ele permaneceu no cargo com Saturnino, provavelmente até as calendas de julho; há registros dos dois no cargo ainda em 25 de junho, mas outros pares de cônsules são conhecidos para o resto do ano.[1]
No ano seguinte, Públio Suílio Rufo, um notório delator, e outro meio-irmão dos Pompônios, acusou Marco Fúrio Camilo Escriboniano, o cônsul em 32, e a mãe dele, Júnia, de terem se consultados com astrólogos para descobrirem a data da morte do imperador. Escriboniano, que era então governador da Dalmácia, se revoltou contra o imperador. Quinto Pompônio, o alvo da incessante perseguição de Suílio, se juntou à revolta, que foi esmagada em apenas cinco dias. Camilo recebeu permissão para viver no exílio por mais alguns anos, mas o destino de Pompônio é desconhecido. A reputação de Públio nada sofreu por causa deste incidente.[9]
Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Calígula III com Caio Lecânio Basso (suf.) |
Calígula IV 41 com Cneu Sêncio Saturnino |
Sucedido por: Cláudio II com Caio Cecina Largo |
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.