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Camarões
país na África Central / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Camarões, oficialmente República dos Camarões (em francês: République du Cameroun; em inglês: Republic of Cameroon), é um país da região ocidental da África Central. Faz fronteira com a Nigéria a oeste; Chade a nordeste;[5] República Centro-Africana a leste; e Guiné Equatorial, Gabão e República do Congo, ao sul. O litoral dos Camarões encontra-se no Golfo do Biafra, parte do Golfo da Guiné e do Oceano Atlântico. O país é muitas vezes referido como "África em miniatura", pela sua diversidade geológica e cultural. Recursos naturais incluem praias, desertos, montanhas, florestas tropicais e savanas. O ponto mais alto é o Monte Camarões no sudoeste, e as cidades mais populosas são Douala, a capital Iaundé (em francês, Yaoundé) e Garoua. Os Camarões são o lar de mais de 200 grupos linguísticos diferentes. O país é conhecido por seus estilos musicais nativos, especialmente makossa e bikutsi, e pela sua bem-sucedida seleção nacional de futebol. Francês e inglês são as línguas oficiais.
República dos Camarões République du Cameroun (francês) Republic of Cameroon (inglês) | |
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Bandeira | Brasão de Armas |
Lema: "Paix - Travail - Patrie" ("Paz, Trabalho, Pátria") | |
Hino nacional: "Chant de Ralliement" | |
Gentílico: camaronense, camaronês(esa)[1] | |
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Capital | Yaoundé 3° 52' N 11° 31' E |
Cidade mais populosa | Douala |
Língua oficial | francês e inglês |
Governo | República presidencialista Unitária de Partido Dominante sob uma Ditadura |
• Presidente | Paul Biya |
• Primeiro-ministro | Joseph Ngute |
Independência da França e do Reino Unido | |
• Independência da França | 1.º de janeiro de 1960 |
• Independência do Reino Unido | 1.º de outubro de 1961 |
• Unificação | 1.º de outubro de 1961 |
Área | |
• Total | 475.442 km² (52.º) |
• Água (%) | 1,3 |
Fronteira | Nigéria (N e W), Chade, República Centro-Africana (E), República do Congo, Gabão, Guiné Equatorial (S) |
População | |
• Estimativa para 2015 | 23 739 218[2] hab. (53.º) |
• Densidade | 49,9 hab./km² (97.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 |
• Total | US$ : 40,010 bilhões(90.º) |
• Per capita | US$ : 2.088 (135.º) |
IDH (2021) | 0,576 (151.º) – médio[3] |
Gini (2001) | 44,6[4] |
Moeda | Franco CFA (XAF) |
Fuso horário | (UTC+1) |
• Verão (DST) | não observado (UTC+1) |
Cód. ISO | CMR |
Cód. Internet | .cm |
Cód. telef. | +237 |
Website governamental | http://www.prc.cm/ |
Os antigos habitantes do território incluem a civilização Sao em torno do Lago Chade e os caçadores-coletores Baka nas florestas tropicais do sudeste. Exploradores portugueses chegaram ao litoral no século XV e nomearam a área de Rio dos Camarões, que se tornou Cameroon em Inglês. Os soldados fulas fundaram o Emirado Adamawa, no norte, durante o século XIX, e vários grupos étnicos do oeste e noroeste estabeleceram tribos poderosas e fondoms. Os Camarões foram elevados à categoria de colônia alemã em 1884, sendo conhecidos então como "Kamerun" .
Após a Primeira Guerra Mundial, o território foi dividido entre a França e a Grã-Bretanha como mandatos da Liga das Nações. A Union des Populations du Cameroun (UPC) é um partido político que defendeu a independência, mas o partido foi proibido pela França em 1950. O país travou uma guerra contra as forças militantes franceses e da UPC até 1971. Em 1960, a parte dos Camarões administrada pelos franceses tornou-se independente como a República dos Camarões sob a presidência de Ahmadou Ahidjo. A parte sul dos Camarões Britânicos fundiu-se com o Camarões francês em 1961 para formar a República Federal dos Camarões. O país foi renomeado República Unida dos Camarões em 1972 e a República dos Camarões, em 1984.
Em comparação com outros países africanos, os Camarões gozam de estabilidade política e social relativamente alta. Isso permitiu o desenvolvimento da agricultura, estradas, ferrovias e grandes indústrias de petróleo e madeira. No entanto, um grande número de camaroneses vivem na pobreza como agricultores de subsistência. O poder está firmemente nas mãos do presidente autoritário a partir de 1982, Paul Biya, e do Movimento Democrático Popular dos Camarões. Os territórios anglófonos dos Camarões têm crescido cada vez mais alienado do governo, e os políticos daquelas regiões têm chamado para uma maior descentralização e mesmo a separação (por exemplo, o Conselho Nacional dos Camarões do Sul) dos antigos territórios governados pelos britânicos.