S Tikuna (S-34)
Submarino brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O S Tikuna (S-34) é um submarino da Classe Tikuna da Marinha do Brasil. Foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), tendo sido lançado ao mar em março de 2005 e incorporado a Armada em julho de 2006, quando foi transferido para a Força de Submarinos.[1]
S Tikuna (S-34) | |
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Fabricante | Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro |
Homônimo | Povos indígenas do Brasil Tikuna |
Estaleiro | Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro |
Batimento de quilha | dezembro de 1998[1] |
Lançamento | 9 de março de 2005 |
Comissionamento | 21 de julho de 2006 |
Estado | em operação |
Características gerais | |
Deslocamento | 1 250 t (padrão), 1 454 t (na superfície), 1 586 t (submerso) |
Comprimento | 62,00 m |
Calado | 5,80 m (médio) |
Altura | 12,50 m (total) |
Propulsão | um motor elétrico de propulsão, quatro MCPs MTU396, 480 elementos de bateria Saturnia 31DD16 |
Velocidade | 20 kn (37,0 km/h) na superfície (máxima) |
Autonomia | 50 dias de autonomia |
Profundidade | superior a 200 m |
Armamento | 8 tubos de torpedo de 533 mm lançadores U209TT, torpedos ATK Alliant Techsystems Mk.42 ADCAP [2] |
Tripulação | 36 (7 oficiais e 29 praças) [3] |
É o quarto submarino da Marinha brasileira construído dentro da estratégia de aquisição do domínio completo do ciclo "Projeto, Construção e Reparação" desses meios, constituindo-se no maior já construído no país, até o advento da Classe Riachuelo.[3]
É baseado no projeto alemão do IKL-209, que originou no Brasil a Classe Tupi. As negociações tiveram início em 1982, quando a Marinha brasileira firmou contrato com o consórcio alemão Ferrostaal/Howaldtswerke Deutsche Werft (HDW), o estaleiro que construiu o primeiro submarino no mundo, em 1850.[4]
O Tikuna incorporou diversas inovações tecnológicas que lhe propiciam melhor desempenho, menor ruído e maior período de operação submerso, em particular durante as operações de recarga de baterias com o auxílio do snorckel. Essas substanciais inovações seriam a base de uma nova classe, porém o S Tapuia (S-35) teve seu projeto cancelado, fazendo do Tikuna o único a ser produzido.[3]
O nome do submarino é uma homenagem ao povo indígena Tikuna, que habita a região do Alto-Solimões, no oeste do estado do Amazonas.[5]
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