Theodor Amstad
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Theodor Amstad (Beckenried, 9 de novembro de 1851 – São Leopoldo, 7 de novembro de 1938) foi um religioso suíço que se estabeleceu no Rio Grande do Sul.
Esta biografia de uma pessoa viva cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Setembro de 2022) |
Theodor Amstad | |
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Nome completo | Theodor Amstad |
Nascimento | 9 de novembro de 1851 Beckenried |
Morte | 7 de novembro de 1938 (86 anos) São Leopoldo |
Nacionalidade | suiço |
Ocupação | Sacerdote |
Fez os primeiros estudos na terra natal, sendo depois ordenado padre jesuíta na Inglaterra em 1883.[1] Chegou ao Rio Grande do Sul em 1885, onde foi vigário em várias paróquias das colônias alemãs.[1] Em 1885, recentemente chegado da Europa, o padre Theodor Amstad assumiu o posto de padre coadjutor do vigário Carlos Teschauer. Coadjutor quer dizer ajudante e, neste caso, queria dizer que enquanto o vigário cuidava das almas na sede da paróquia de São Sebastião do Caí e alguns arredores, cabia ao seu ajudante percorrer as localidades interioranas que pertenciam à área administrada pela paróquia de São Sebastião. Como o domínio que Amstad tinha, então, do idioma português não era dos melhores, cabia a ele, principalmente, trabalhar com as colônias alemãs mais afastadas, onde predominava e onde persiste até hoje o dialeto alemão regional riograndense Riograndenser Hunsrückisch, enfrentando caminhos dificeis e perigosos. Amstad tinha trinta e quatro anos quando chegou ao Caí, em dezembro de 1885 e permaneceu ali até janeiro de 1908, ou seja, vinte e três anos a fio.
Em 28 de dezembro de 1902, em Nova Petrópolis, fundou o modelo cooperativo[2] que deu origem ao Sistema Sicredi, hoje propagado pelo Brasil inteiro.[1] No ano seguinte partiu para a cidade de Montenegro, onde auxiliou a elite local na fundação da mesma instituição, na localidade de Bom Princípio.[3] Em 1904, esteve em Santa Cruz do Sul, a convite da população local para criar um banco, o que foi feito em 8 de maio do mesmo ano, chamada inicialmente de “Spar- und Darlehenskasse”, posteriormente nomeada Caixa Cooperativa Santa-Cruzense.[3]
Organizou o livro Cem anos de germanidade no Rio Grande do Sul 1824-1924.[1] É também autor de Erinnerungen aus meinem Leben publicado pela Editora Volksverein,[4] em 1940, em Porto Alegre.
Considerado como Patrono do Cooperativismo Brasileiro, conforme Lei nº 13.926/2019 de 6 de Dezembro de 2019.[5]