Ulysses Guimarães
político e advogado brasileiro. 24.º e 38.º presidente da Câmara de Deputados do Brasil e 2.º ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Ulysses Silveira Guimarães GCC • GCIH (Rio Claro, 6 de outubro de 1916 – Angra dos Reis, 12 de outubro de 1992) foi um político e advogado brasileiro, um dos principais opositores à ditadura militar. Foi o presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1987–1988, que inaugurou a nova ordem democrática, após 21 anos sob a ditadura militar. Ulysses nasceu na vila de Itaqueri da Serra, atual distrito do município de Itirapina, que à época era parte do município de Rio Claro no interior do estado de São Paulo.[1]
Ulysses Guimarães | |
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Ulysses em 1973 | |
81° e 95.º Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil | |
Período | 28 de fevereiro de 1985 até 15 de fevereiro de 1989 |
Antecessor(a) | Flávio Marcílio |
Sucessor(a) | Paes de Andrade |
Período | 11 de março de 1956 até 11 de março de 1958 |
Antecessor(a) | Flores da Cunha |
Sucessor(a) | Ranieri Mazzilli |
2.º Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil | |
Período | 8 de setembro de 1961 até 18 de setembro de 1962 |
Presidente | João Goulart |
Primeiro-ministro | Tancredo Neves Brochado da Rocha |
Antecessor(a) | Artur Bernardes Filho |
Sucessor(a) | Dias Carneiro |
Deputado federal por São Paulo | |
Período | 26 de junho de 1962 até 12 de outubro de 1992 |
Período | 11 de março de 1951 até 11 de setembro de 1961 |
Deputado estadual de São Paulo | |
Período | 14 de março de 1947 até 11 de março de 1951 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Ulysses Silveira Guimarães |
Nascimento | 6 de outubro de 1916 Rio Claro, São Paulo |
Morte | 12 de outubro de 1992 (76 anos) Angra dos Reis, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Amélia Corrêa Pontes Pai: Ataliba Silveira Guimarães |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Cônjuge | Ida de Almeida ("Mora") |
Partido | PSD (1947-1965) MDB (1966-1980) PMDB (1980–1992) |
Profissão | Advogado e professor |
Assinatura |
Foi presidente da Câmara dos Deputados em duas ocasiões distintas e também candidato à presidência da República na eleição de 1989. Inicialmente, apoiou o golpe de 1964, contra o presidente João Goulart, mas logo passou à oposição e passou a lutar pela volta da democracia. Com a instauração do bipartidarismo (1965), filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), do qual seria vice-presidente e, depois, presidente. À frente do partido, participou de todas as campanhas pelo retorno do país à democracia, inclusive a luta pela anistia ampla geral e irrestrita. Com o fim do bipartidarismo (1979), o MDB converteu-se em Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do qual seria presidente nacional.
Ao lado de Tancredo Neves, Orestes Quércia, Leonel Brizola, Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Franco Montoro, Ulysses liderou novas campanhas pela redemocratização, como a das eleições diretas, popularmente conhecidas pelo slôgane Diretas Já. Ulysses morreu em um acidente aéreo de helicóptero no litoral de Angra dos Reis, sul do estado do Rio de Janeiro, e seu corpo nunca foi encontrado.[2]