Vilarandelo
vila e freguesia do município de Valpaços, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
vila e freguesia do município de Valpaços, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Vilarandelo é uma vila portuguesa, sede da Freguesia de Vilarandelo, do Município de Valpaços, freguesia com 20,36 km² de área[1] e 961 habitantes (censo de 2021)[2] tendo, assim, uma densidade populacional de 47,2 hab./km².
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Freguesia | ||||
Igreja Paroquial de Vilarandelo | ||||
Localização | ||||
Localização de Vilarandelo em Portugal | ||||
Coordenadas | 41° 39′ 47″ N, 7° 19′ 33″ O | |||
Região | Norte | |||
Sub-região | Alto Tâmega | |||
Distrito | Vila Real | |||
Município | Valpaços | |||
Código | 171231 | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 20,36 km² | |||
População total (2021) | 961 hab. | |||
Densidade | 47,2 hab./km² | |||
Sítio | http://www.vilarandelo.freguesias.pt |
A povação de Vilarandelo foi elevada à categoria de vila em 12 de julho de 2001.[3]
A população registada nos censos foi:[2]
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Distribuição da População por Grupos Etários[5] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 121 | 155 | 548 | 299 |
2011 | 101 | 85 | 454 | 344 |
2021 | 83 | 90 | 409 | 379 |
Airosa vila, estende-se pelos visos claros de um planalto, com o casario agrupado em bairros e separado em sentido longitudinal pela Estrada Nacional 213.
O povoamento do território desta freguesia deve ser muito anterior ao século XII, embora a falta de documentação e a insignificância da toponímia não permitam fundamentar devidamente o asserto. No entanto, a arqueologia dá – lhe verosimilhança.
De facto, além de existir perto um castro, passava aqui uma das mais notáveis vias militares romanas, que se dirigia de Aquae Flaviae para o Douro. Como nos referencia o autor da Monografia de Valpaços – A. Veloso Martins – enquanto as fortificações castrejas indicam a existência de população mais ou menos fixa em épocas pré-romanas, a via militar, só por si, facilitaria a crença de que as imediações dela deviam ser naturalmente habitadas.
Tudo indica tratar-se duma povoação, tipo Citânia, com o seu castro fortificado, já em ruínas. Como são de Muralhas, talvez daí advenha a designação dada pela população de “Muradelha”. Situa-se a cerca de 1500 metros para oeste da população e dos vestígios da estrada ainda hoje se vê um marco miliar inteiro (marco miliário) e fragmentos de outros. Este marco conserva-se em bom estado e é dedicado ao Imperador Macrino (217-218).
No que tange a toponímia, a origem da povoação deve provir de um conjunto de pequenos “Villares”, hipótese que parece adequada não só em termos linguísticos, mas também atendendo à configuração da povoação de Vilarandelo, que se divide em cinco bairros, todos em volta da igreja matriz, a saber: Bairro do Outeiro, da Cruz, de Baixo, da Rua e da Lavandeira. Precisamente cada grupo de casas ou bairro devia ter sido um pequeno ”villar” (fracção de vila) de origem e ao conjunto chamar-se-ia, pois, Vilarando (por serem pequenos, “Vilarandelo”), derivando daí, presumivelmente, o nome desta Vila.
Da história da povoação nada se sabe. Nem sequer, devido à sua localização geográfica, é possível dizer rigorosamente se se incluía na «terra» de Montenegro, se na de Monforte. No entanto, como depois do século XIII aparece no termo de Chaves, parece ganhar alguma força a afirmação de que estava incluída na «terra» de Montenegro, devendo o lugar ser foreiro à Coroa.
A situação paroquial inicial também é obscura e, apesar de lhe estar assaz vizinha a velhíssima sede paroquial de Santa Valha, não é certo que Vilarandelo se incluísse nesta paróquia, pois a paróquia de Vilarandelo ainda não aparece no arrolamento paroquial de 1320-1321.
O padroado de Vilarandelo também é ignorado antes do século XVIII. “Em 1706 aparece como vigairaria da Ordem de Malta e da comenda maltesa de São João da Corveira, pertencendo ao termo e comarca de Chaves, ouvidoria e comarca de Bragança, contando 152 fogos”. Em 1768 era ainda da mesma representação. Os direitos da comenda devem repousar em aquisições medievais da Ordem do Hospital.[6] Apesar de relativamente tardia a erecção paroquial, a Igreja de São Vicente já devia existir previamente. Efetivamente, a Igreja é bastante antiga existindo, para além dela, mais três templos: capelas de Santo António, do Espírito Santo e de São Sebastião.
A título de curiosidade, acresce referir ainda que esta freguesia foi pilhada e saqueada na noite de 15 de Novembro de 1846, pelas tropas do barão do Casal, no seguimento do célebre combate de Valpaços, por alturas das guerras da Patuleia.
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